O blog chegou às 50 mil visitas principalmente devido ao post Somos UM! Somos LEI!
Não vejo pior maneira de alcançar este número um tanto ou quanto significativo.
Ainda não encontrei coragem para avançar com os posts habituais do blog. Como é que se recomeça depois do que eu presenciei?
Claro que não posso deixar de vos agradecer. Aos que por cá passam com frequência e aos que vieram ontem e hoje.
Hoje não há imagens de flores nem cores fortes e mensagens de agradecimento. Não porque é politicamente correto mas porque não é esse o meu estado de espírito.
Ainda ando à procura de esperança e de força para continuar a fazer aquilo que costumava fazer. Acredito que toda a Academia sinta o mesmo.
Ontem saí com o Zé. Íamos de carro e começou a dar na rádio a música "Human" dos The Killers. Costuma trazer-me muito boas recordações, mas ontem não.
"Close your eyes, clear your heart Cut the cord Are we human or are we dancer? My sign is vital, my hands are cold And I'm on my knees looking for the answer Are we human or are we dancer?
(...)
Wave good bye, wish me well
(...)
Will your system be all right When you dream of home tonight There is no message were receiving Let me know is your heart still beating"
Depois de ouvir isto não me controlei mais e chorei. Chorei tudo o que tinha cá dentro. Solucei, quase fiquei sem ar. Ontem, pela primeira vez exteriorizei tudo aquilo que senti desde quarta à noite. Nem quero imaginar como se sentirão os amigos e familiares... Nem quero pensar nisso...
Segunda vai haver uma homenagem à noite no Prometeu. Infelizmente não vou conseguir estar presente. Mas irei trajar de luto de segunda a quarta.
Durante esses dias, na Universidade do Minho, não vão haver cursos, hierarquias nem distinções. E é assim que deve ser.
Mais uma vez, muito obrigada pelas 50 mil visitas. Esperemos por melhores dias.
As Monumentais Festas do Enterro da Gata foram canceladas por motivos óbvios.
Tenho orgulho na minha Universidade. Tenho orgulho em dizer que os sentimentos e o respeito estão muito acima do dinheiro. Nem todas as Universidades podem dizer que tiveram a mesma atitude. É bonito.
Claro que fico triste, afinal, é a nossa semana. Mas também não iria estar com cabeça para festejos. Acho que ninguém ia.
Tenho orgulho de estudar nesta Academia.
E aos que dizem que a AAUM está a fazer show-off, please, tenham respeito por quem "os teve no sítio" para tomar esta atitude. Se é que me entendem.
Estou a tentar escrever este post há uma eternidade. Parece que não há forma de descrever o dia de hoje. Não consigo pôr em palavras o ambiente, os sentimentos, a tristeza profunda e palpável que havia na Universidade.
Ainda não tinha chorado muito. Quando algo me choca desta maneira, demoro a assimilar a informação e a acreditar que é verdade. Mas passei todo o dia a chorar por dentro. Hoje ainda não ri. Não vejo motivos para isso. Simplesmente é-me fisicamente impossível neste momento.
Conhecia dois dos três rapazes que faleceram ontem naquele estúpido acidente. Só soube hoje de manhã os nomes. Mas pelo menos um, eu já o sabia. Interiormente, sabia que tinha sido ele. Não consigo explicar, mas é a verdade.
O Ambiente
A Universidade do Minho está de luto. Um luto muito genuíno, muito transparente, muito íntimo. Há silêncio. Só se ouve a tristeza. Multiplicam-se as homenagens. Ninguém ri, nem com o olhar. Não há piadas, não há vontade de mudar de humor. À hora do almoço, num dos restaurantes ao lado da universidade, o ambiente estava péssimo. Todos almoçavam por obrigação. Remexiam a comida no prato tempo infinito e sem grande vontade de a comer. Os que falavam, o tema era só um. O resto, limitou-se a ficar em silêncio. Grupos a comer em silêncio. Alguns comiam a chorar.
Passei pelo local do acidente. Deu-me um arrepio que ainda não passou. Agradeço por não ter lá estado ontem. Agradeço por não ter visto os corpos. Da maneira como me descreveram e do que eu vi em fotografias, nunca iria conseguir esquecer. São coisas que não podem acontecer connosco. São coisas que só acontecem nas outras universidades, a pessoas que não conhecemos. É impossível ser na nossa segunda casa, é impossível terem morrido colegas... Simplesmente não faz sentido.
Havia jornalistas em todos os lados. O sítio do acidente está vedado. Essa vedação está coberta com camisolas, casacos, cachecóis, faixas da maioria dos cursos da UM. No chão há flores e velas. No ar há silêncio. Há um silêncio ensurdecedor.
O dia não podia estar pior. Nunca vi o céu tão escuro. Nem mesmo em Braga. Durante a homenagem no Prometeu, choveu como eu nunca tinha visto. Granizo inclusive. Foi horrível.
Eu tive aulas. Tive uma apresentação e um teste - a vida não para, eu sei - e só nós sabemos o que nos custou fazer aquilo no meio daquela tragédia. No teste, que era no computador e por isso recebi logo a nota, tive 18. Não fiquei feliz. Como posso ficar feliz com uma nota depois do que assisti? Simplesmente não soube a nada. Penso que hoje nada me poderia animar. Hoje a comida não tem sabor, a televisão e a internet não têm interesse, os temas são-me indiferentes, a chuva não molha, o frio não me pode gelar mais do que o ambiente da universidade já me gelou. Tudo se tornou secundário. A tragédia não me saiu da cabeça nem por um minuto.
No meio de toda a tragédia, emocionei-me com os estudantes. A união entre cursos que muitas vezes é posta em causa hoje fez-se ver e sentir. Acredito que a grande maioria nem sequer sabia quem eram as vitimas e, mesmo assim, marcaram presença na homenagem no Prometeu e colocaram o nome do curso no local do acidente e fitas dos cursos no sítio "deles", no Prometeu. Nunca me vou esquecer deste momento. Aquele sítio, tão vulgar, tão comum, pelo qual eu passava tantas vezes, nunca mais vai ser o mesmo. Nunca mais me vou sentir bem ali. Não depois do que vi.
Os Caloirinhos Simpáticos
Como já disse, conheci dois deles. Costumavam reunir-se no Prometeu para depois sair em praxe. O Prometeu é o sítio onde eu e as minhas amigas (e muitas outras pessoas) passamos os nossos intervalos. Costumamos sentar-nos nas escadas ao sol a conversar e até mesmo a trabalhar. Os Engenheiros de LEI, uma vez, mandaram alguns caloiros sentar-se à nossa beira. Ao início não gostávamos muito. Queríamos conversar e eles estavam ali a meter conversa, a perguntar-nos o nome, o curso e por aí fora. Depois voltou a acontecer. E começamos a achar graça. Eles eram divertido, simpáticos e muito inteligentes. Quando estávamos a trabalhar, ficavam interessados e ajudavam-nos com ideias. Já agora, caloirinhos, muito obrigada pelo Anzol, fez o maior sucesso ;) Passado um tempo, éramos nós que pedíamos para eles virem ter connosco. E vinham. Não os conhecíamos muito melhor do que isto. Partilhávamos uns meros intervalos. Os suficientes para gostarmos deles e dizer-lhes "Olá" com um sorriso sincero na rua.
O que vai ser dos nossos intervalos sem vocês?
Os de LEI
Quem estuda em Braga sabe quem são os caloiros de LEI. É talvez das primeiras coisas que se aprende quando se entra na Universidade. Fazem-se ver.
Usam disquetes com números ao peito. É discutível, mas é a tradição deles. Não há NENHUM curso nesta academia com um sentido tão especial de praxe como em LEI. Eles são literalmente uma família. Mas são mesmo! Saem juntos, mantêm-se juntos, protegem-se, apoiam-se. É arrepiante ver a camaradagem que existe naquela praxe.
Se a praxe deles é dura? Penso que sim. Nem todos aguentam. Se concordo? Só vivendo a experiência é que me sentia capaz de ter uma opinião completamente formada.
Já perguntei a vários caloiros - inclusive aos "nossos" - se gostam da praxe e porque é que têm praxe todos os dias. A resposta foi unânime: a praxe é a família na Universidade.
LEI tem um orgulho imenso no que faz. Os outros cursos têm-lhes respeito.
Posso garantir-vos (até porque eu perguntei diretamente a um dos rapazes que morreu) que NINGUÉM NAQUELA ACADEMIA GOSTA E SENTE TANTO A PRAXE COMO OS CALOIROS/ENGENHEIROS DE LEI. Para alguns, é até mais importante do que o curso. É discutível, mas são opções que não me dizem respeito. Mas admiro-os muito pela força de vontade e pela união. Pela família que eles são. Que o são, mesmo!
Deixo aqui um enorme abraço a todos os engenheiros, caloiros e restantes colegas de curso pela postura que tiveram hoje, por mostrarem que são mesmo uma família mesmo nos momentos mais trágicos. Nenhum de vocês teve culpa.
A Praxe
Não me vou alargar em relação a este tema. Até porque não vejo onde possa haver discussão. Mas há pessoas a fazer comentários desumanos nas notícias que foram saindo, culpando a praxe. A culpa não é inteiramente dessas pessoas, mas já lá vamos.
O acidente aconteceu enquanto que eles estavam em praxe. Ponto. Segundo o que sei, ninguém os mandou subir para a estrutura. Mas mesmo que o tivessem feito, ninguém poderia prever aquilo que se passou a seguir. Eles subiram para comemorar a vitória na guerra de curso com medicina. Para esclarecer, guerra de curso não é andar à porrada. É quando dois cursos se confrontam cantando músicas do curso. Estão sempre a uma distância grande uns dos outros. Quem cantar mais alto, ganha. Termina a guerra quando os vencedores cantam o Hino de Curso. Foi o que fizeram. Mas decidiram fazê-lo em cima da estrutura.
Agora pensem: quem nunca subiu a um muro para ver um espetáculo, por exemplo? Quem nunca subiu a um muro para se sentar? Quem nunca, pelo menos em criança, já subiu a um muro para brincar?
Por favor, não atirem a culpa a quem está a sofrer tanto neste momento. Até porque a culpa é tanto dos Engenheiros como das sandes de atum que vendem no Bar. Nenhuma.
Eu sei que eles eram incapazes de desrespeitar a praxe, de deixar os caloiros deles desprotegidos e postos em perigo de propósito. E logo LEI.
E não me venham dizer que deviam ter visto que o muro não era seguro porque isso é treta. Alguém deixou de passar na ponte de Entre-os-Rios por achar que não era segura? Não! No nosso dia-a-dia há coisas que nos passam ao lado, infelizmente.
Aquilo que aconteceu aos três rapazes, poderia ter acontecido a QUALQUER PESSOA. Até porque aquele sítio é a zona dos bares, super frequentada principalmente às quartas à noite. Qualquer pessoa podia ter subido. A culpa ia ser de quem? Da cerveja? E se fosse a festejar a vitória de um clube qualquer e a estrutura tivesse caído? A culpa era do clube? Não faz muito sentido, pois não?
No outro dia, festejou-se no Marquês a vitória do Benfica. Felizmente tudo correu bem. Mas e se algum adepto tivesse caído da estátua e tivesse morrido. Quem iria ser o culpado?
Vamos tentar ver as coisas com clareza, com bom senso. Podem ser anti-praxe e chegar à mesma conclusão que eu. Já chega de culparem a praxe por tudo e por mais um par de botas. Vamos apurar responsabilidades pelo muro estar naquele estado mesmo depois de tantas denúncias e respeitemos o luto.
A Comunicação Social
Não sei o que dizer sobre esta capa:
Obviamente que não é nada que me surpreenda vinda deste "jornal". Vi-os hoje no terreno. Mas eles estão lá para escrever aquilo que eles querem escrever, ou seja, aquilo que vende, que choca, que revolta. Eles não querem saber dos testemunhos que recolhem no local (se é que recolhem, claro!).
Por favor, isto não é um jornal de informação. Não há qualquer informação aqui! Eles escrevem para vender. Empolam a realidade, tornam tudo extremamente dramático (neste caso é mesmo dramático, mas há outros casos que não são). Expliquem-me como é que a "Praxe matou três jovens". Expliquem-me qual é a necessidade daquela fotografia onde o corpo está a entrar na ambulância. Já para não falar nas fotografias horríveis que foram publicando ontem à noite (não só o CM!) e que se viram obrigados a retirar por serem demasiado violentas e completamente desnecessárias. Acho que todos percebemos o horror. Expliquem-me o porquê da palavra "TRAGÉDIA" estar escrito a vermelho sangue... Não precisam de me explicar, na realidade. Eu estudei isto. E estas coisas são única e exclusivamente feitas para VENDER.
Só iremos ter um jornalismo de qualidade quando começarmos a abolir este sensacionalismo que é vendido como sendo informação, mas que não passa de uma "Casa dos Segredos". Vamos exigir qualidade na nossa informação? Vamos começar a exigir profissionalismo? Vamos abolir estas coisas a que chamam de jornais (e canal, agora) e começar a ler notícias de qualidade feitas por profissionais? São poucos em Portugal, mas ainda há esperança.
Diziam os jornalistas que os alunos não querem prestar declarações. Eu faria exatamente o mesmo. Para quê? Eles não querem saber da nossa opinião. Selecionam o que interessa e escrevem o que vende.
A praxe está a servir de bode expiatório. Está a desviar a atenção do país para problemas mais sérios. E há pessoas que estão a esfregar as mãos de contentes. Vamos todos abrir a pestana e deixar de comprar o CM que é, nada mais nada menos, o jornal mais vendido em Portugal. Isso deixa-me triste e descrente na sociedade que temos.
O post foi extremamente longo, mas foi um desabafo.
Queria mesmo, do fundo do coração, dizer que lamento profundamente o sucedido. Lamento tanto... Às famílias, aos amigos, aos colegas, ao curso, à Universidade, um abraço. Nunca mais vamos esquecer isto. Nunca mais vamos ver as coisas da mesma maneira.
Mas vamos continuar unidos. Hoje a Universidade do Minho encheu-me de orgulho. Somos UM.
Acho que a melhor homenagem que posso fazer ao curso de LEI é esta:
Haka
0:43 até 1:06
(Estava à frente deles. Arrepiei-me!)
FORÇA LEI!
E ao Nuno: "Quem é a avó que faz mais chamadas? a Vodafone!"
Nós não vamos esquecer a tua boa disposição... E eu não gosto de nenhum Ice Tea :')
Vim desejar-vos uma Feliz Páscoa (com crenças religiosas ou não) cheias de amêndoas de chocolate e pão-de-ló do bom!
Mas prometam-me que na próxima semana passam pelo ginásio nem que seja por duas horitas, pode ser?
Mas pensamos nisso depois. Entretanto, enfardem meninas (e meninos), enfardem amêndoas como se não houvesse amanhã!
Voltamos à rubrica que eu mais gosto de fazer: o V de Versatilidade!
Por não andar muito assídua no blog, hoje decidi criar 4 looks com duas peças principais para tentar compensar-vos a ausência.
Começo pelas calças brancas que costumamos ter uma relação de amor-ódio: há quem adore, há quem odeie. Há quem as vista e não sabe fazê-lo (atenção às cuequinhas meninas, muita atenção às cuequinhas). Há quem nem sequer se atreva a fazê-lo.
Andei anos a achar que as calças brancas eram parolas. Mas a parola era eu por achar isso. Há por aí muitos maus exemplos de calças brancas, que os há, mas nem todos são maus! Se encontrarem um par bonito, que vos assente bem em todos os sítios, comprem-nas. Agarrem-se a elas com todas as forças e não as larguem mais.
As calças brancas são ótimas para nos dar um ar mais leve, mais fresco, mais jovem, mais descontraído mas depende sempre do tipo de corpo e do modelo que se usa. Tenham a certeza que vos fica bem, caso contrário irá parecer que estão uns 20kg mais gordas!
Escolhi para ambos os concept board um look de "Fim de semana" e outro de "Festa".
Este coordenado foi escolhido a pensar nas pessoas que não gostam muito de arriscar, que preferem os neutros e os básicos. Mas acrescentei na carteira a cor que falta aqui. Obviamente que podem optar por uma cor mais discreta, mas perde logo metade da piada. Digo eu, que gosto de cores contrastantes nos looks (acho que vão perceber isso no conjunto a seguir). Podem usar este exemplo quer no trabalho, durante o fim de semana, enfim, em praticamente todo o lado. E se precisarem de algo ainda mais descontraído, troquem as sandálias (lin-das!!!) por umas sabrinas ou umas sapatilhas, que estão tão na moda. Estou completamente apaixonada por esta jaqueta.
O próximo look é mais primaveril. Gosto cada vez mais de exagerar na cor. De misturar cores, tons e padrões. Gosto de arriscar. Neste look, arrisquei um bocadinho! É disto que se faz a moda, certo? Continuando com as calças brancas, adicionei um top lindo, todo estampado e todo colorido. Depois fui acrescentando o resto das peças combinando-as com as cores do print do top. O resultado foi este:
Para o segundo coordenado, escolhi os shorts em napa da H&M que não podiam estar mais na moda. São muito versáteis, são simples de usar, são bonitos, são baratos... Ou seja, conjugam todos os predicados ideiais para ser uma boa peça para esta rubrica e para todas termos no nosso closet.
Conjuguei-os de uma forma desportiva, com sapatilhas e um top largo e para serem usados numa festa, com umas sandálias altas e uma clutch com uma cor vibrante. A escolha do preto e branco nos dois looks não foi por acaso. Quis fazê-lo porque sei que muitas vezes há quem tenha a dificuldade de se desprender desta conjugação de cores. Mas não é por isso que os looks são menos interessantes ou menos vivos. Temos é que saber dar a volta e acrescentar os pormenores certos.
1. Colar Stradivarius, 15.95€; 2. Shorts H&M, 14.95€; 3. Sapatilhas Zara, 49.95€; 4. Coop top H&M, 29.95€; 5. Óculos de sol H&M, 6.95€; 6. Saco Blanco, 22.99€.
Para sair à noite com as amigas (ou não) sugiro este look. Também é primaveril mas é mais sofisticado. Os shorts aqui têm um ar muito moderno ao contrário do look de cima que é mais desportivo. O print de zebra é dos meus favoritos e por isso, adorei esta blusa da Zara. As sandálias são outra tentação. O corte no preto e branco é feito pela clutch rosa choque. Já estive com ela nas mãos e é bem gira! Depois é só ligar o modo de diversão e dançar a noite toda! :) O sucesso é garantido!
Sou má. Eu sei. Mas faltam-me horas aos dias. Falta-me conseguir aguentar muito mais tempo sem dormir. Se desse para dormir só dia sim, dia não, eu estaria bem melhor. Ou não.
Bem, mas a verdade é que tenho sido uma má bloguer. Não tenho posto cá os olhos. Eu até tenho dois ou três posts preparadinhos e prontinhos a serem publicados (que eu acho que vão adorar!), mas e tempo? E contexto? E justificações? Um blog dá mais trabalho do que parece. Mas já tinha tantas, tantas saudades...
Esta semana foi uma autentica correria. Corri tanto e passou tão devagar... Parece que demorou 15 dias a passar, mas ao mesmo tempo, não tive um minuto de sossego.
Na segunda tive teste de manhã (horrível, nem vos conto) e aula de tarde. Saí a voar, levei a minha amiga a casa e fui à velocidade da luz até ao consultório da minha dentista no centro da cidade. Tinha consulta marcada - nada melhor para começar uma segunda feira do que levar com uma broca nos dentes, não acham?
Cheguei a casa e já passava das 19h20. Comi qualquer coisita, equipei-me e fui para o ginásio. Uma hora depois saí, tomei um bom banho - daqueles que lavam a alma - e jantei. Estava tão cansada que acabei por adormecer no sofá. Note-se que passei todo o santo fim de semana a estudar para o teste e por isso não houve descanso para ninguém.
Na terça feira, dia em que tenho a tarde livre, o professor de Marketing quis repôr a aula da semana passada e por isso tive aulas das 9h às 17h30. Depois da aula tive uma reunião da Comissão de Festas que durou até às 18h40. Quando cheguei a casa, por volta das 19h20, saí para ir à cabeleireira. Precisava urgentemente de pintar o cabelo, estava uma desgraça. Tinha também que cortar as pontas. No meio do processo, decidi fazer franja novamente. Adorei! Quando voltei para casa, ainda fomos jantar. Acabamos perto das 22h30. E forças para estudar? Teve que haver. Ainda acabei um projeto que me andava atravessado desde o fim de semana mas que ficou em stand by por causa do teste.
Na quarta feira, era suposto só ter aulas de manhã, mas como vou participar num Congresso nas "férias" da Páscoa - sou masoquista, não sou? - tive uma reunião dos voluntários às 14h30. Saímos às 16h e pouco. Lembrei-me que havia um assunto que precisava de ser tratado. Tinha que falar com a Diretora de um Centro onde eu e o meu grupo queremos fazer um trabalho e precisamos de pedir autorização. Meti-me ao caminho. Estive à espera dela. Ao menos trouxe um "Sim" embora. Saí de lá por volta das 18h45. Cheguei a casa, arranjei-me, encostei-me uns quinze minutinhos no sofá e saí com a mãe para um jantar de amigas no Centro Histórico. E que bem que me fez aquele bocadinho! Claro que cheguei tarde a casa e só me apetecia enfiar-me nos lençóis e dormir.
Na quinta, felizmente, não tive aulas de manhã e deu para descansar mais um bocado. Mas ainda assim não tanto quanto isso porque tive problemas para resolver e deixaram-me logo enervada elevado ao cubo. Claro que tudo se agravou devido ao cansaço, mas quando me tentam pisar os calos eu tenho que responder, não acham? De tarde, aula. Saí às 18h. A minha grande esperança seria chegar a casa e ir fazer o trabalho que era para entregar na segunda (e que felizmente ficou adiado para quinta), mas o programa não dava. Shit.
Sexta feira, dormi de manhã - e que bem que soube - e tive aulas de tarde.
Ontem (sim, porque para mim ainda é sábado) à noite dediquei-me à missão de comprar um vestido lindo, que me ficasse bem, para um jantar de gala, por 20€ no máximo e em 20 minutos. Tarefa superada com sucesso.
Hoje (sábado) passei o dia no computador a fazer o trabalho para entregar na quinta. E agora dizem-me "Mas se é para entregar na quinta, tens tempo". Pois, só que não tenho. Na segunda e na terça vou estar muito ocupada - durante tooooodo o dia - no II Congresso Ibero-Americano, o Confibercom. Durante o dia trabalha-se e durante a noite divertimo-nos. Podem ver no Programa Social do site.
Eu ando assim preocupada com as minhas tarefas porque tenho nada mais nada menos do que:
- 1 teste e
- 3 apresentações orais
na semana a seguir a esta semana de "férias" da Páscoa. Mais um teste complicado logo na segunda a seguir.
Como vêem, tenho alguns motivos para nem me chegar ao computador a não ser para trabalhos.
O lado bom disto, é que cada vez mais trabalho por gosto!
Ontem fui ao cinema com o marido ver o Need for Speed. Ele escolheu. Dei-lhe duas opções: Need for Speed ou Capitão América. Sendo ele o único rapaz que eu conheço que não gosta de Super Heróis e tem uma paixão profunda por carros (parece uma enciclopédia automobilística, acreditem), a resposta era óbvia. Não fiquei minimamente desiludida. Gosto deste tipo de filmes, apesar de as únicas coisas que sabia sobre este em particular era que foi criado a partir do jogo e que entrava o Pinkman, o que por si só já é um excelente motivo.
Bem, como disse, ainda não tinha visto nadinha sobre o filme (nem o trailer!) e por isso ia preparada para tudo. Avisei que já me tinham dito muito mal sobre ele e por isso não ia com grandes expectativas.
Disse ao Zé que devia de ser mais um filme sem história, onde as personagens principais são os aviões carros. Não me enganei. A "história" é do mais previsível que há, do mais batido e do mais visto possível. Não estejam à espera de uma grande narrativa. Não vão ter (mas isso já estávamos à espera, certo?).
Mas quanto a efeitos especiais: top! à exceção de uma parte que, se virem o filme, penso que vão perceber. Reparei num falhanço grave a nível de iluminação - mas isso são pormenores técnicos que eu estou atenta porque é o que eu gosto de fazer. Os mais distraídos nem irão reparar. Um zerinho redondo para a roupa do Tobey na cena onde o Mustang é apresentado e nota 20 às sapatilhas cinza da Nike também do Tobey. 30 pontos para a pequena Julia e para os seus "heels" da Gucci.
A apresentação do carro foi espetacular! A sério, foi mesmo fantástico!
Os carros não fazem o meu género, mas acredito que sejam umas pequenas maravilhas, umas pequenas obras de arte com rodas. As corridas estão muito boas. Os planos são quase todos muito bons.
Aconselho todos que gostem deste género de filme a ir ver. Aproveitem para ir ao cinema, que tem outra magia. Este vale mesmo a pena ver na tela gigante. Dá uma adrenalina... Mas depois cuidado a ir para casa. Lembrem-se que não têm um Mustang nem um Agera, ok?
O Jesse Pinkman largou as drogas e agarrou-se aos carros.
E que bem que lhe fez mudar de negócio, heim? ;)
Acho que o trailer está fraquinho em comparação com o filme, por isso, oupa para o cinema gente!