quarta-feira, 7 de outubro de 2015

[Open]

Entrar num Mestrado na mesma Universidade, na mesma área e com metade dos mesmos colegas não me deixa propriamente a dar pulos de contentamento e de entusiasmo. Claro que há cadeiras novas e matérias novas ou aprofundadas, mas novidades a sério, desafios diferentes dos que estamos habituados, isso não há.

Por isso, este ano tomei certas decisões que me pareceram instintivas na altura mas, na verdade, foram uma procura constante de novas dificuldades, novas rotinas, novos conhecimentos. A rotina da Licenciatura aborrece-me. Adorei os meus três anos, mas já passaram. Agora espero coisas novas e melhores.

Aceitei propostas, fiz propostas, quero conhecer gente nova, que vem de outros cursos, de outras universidades e que estão agora no mesmo sítio que eu. Não fazia sentido que assim não fosse. Ficar com grupos que já conheço não me entusiasmava nada. Não é que ache que os meus colegas antigos são maus - muito, muito pelo contrário - mas já os conheço, já tive oportunidade de trabalhar com alguns deles, já passei por aí. Agora venham novos caminhos, novas ideias, novas perspetivas.

Para mim, só assim é que faz sentido. Só assim é que o meu Mestrado vai ser interessante e desafiante. Caso contrário limitar-me-ia a ter como obstáculo apenas o dia da entrega do trabalho ou do teste. Não é isso que pretendo. Este ano quero também ter tempo de aprofundar a parte teórica, porque a prática foi amplamente estimulada principalmente nos últimos dois anos.

Isto pode tudo correr super mal, posso detestar trabalhar com os meus novos colegas, podemos não nos entender e até posso não ter tempo nenhum para estudar mais e mais profundamente, mas só tentando é que vou saber, não é?
E eu sou como S. Tomé.


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