terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

happy kid


O fim-de-semana foi o melhor que tive nos últimos tempos - meses!
O sábado começou cedo que havia muito para fazer. Entre escolher o meu presente de aniversário - um mês depois, mas vem sempre a calhar - e ir passeando, passou-se a manhã. À tarde fui tratar um pouco de mim, que bem precisava e segui para um lanche incrível numa das novas pastelarias da cidade. Fiquei fã e quero repetir em breve. Cheguei a casa já ao finalzinho da tarde e comecei a preparar-me para o jantar da empresa. 5 minutos antes de sair de casa decidi que não queria levar aquele vestido. Toca a despir, assaltar o roupeiro e sair a primeira opção que me pareceu aceitável. Foi a melhor decisão. Estava fiel a mim própria. Como não tirei nenhuma foto de corpo inteiro, mostro-vos uma réplica do meu look na imagem em baixo. Pode ser que precisem de inspiração:

Nenhuma das peças são iguais às que eu usei, mas são muito idênticas.
Vestido maxi estampado floral Mango | Botins bordeaux  Zara | Sobretudo cinzento Zara | Brincos gigantes dourados Mango | Carteira preta Mango | Batom vermelho H&M

Aprovado?

O jantar foi agradável mas terminou cedo. A festa seguiu apenas com alguns resistentes para um bar alternativo na cidade. Que maravilha de descoberta - nunca lá tinha entrado. Fiquei fã. Primeiro, porque fica num edifício histórico (a minha cena) e depois porque nada é bonito nem nada está arranjado ou com floreados. Não há elegância nem tem um ar minimamente chique. Até é um pouco sujo, na verdade. Parece um sítio escondido nas barbas de toda a gente. Tem um ar underground... Ai como gostei! O pessoal vai ali para ouvir boa música e conviver. Ponto. Não é para andar de gin para a frente e para trás, para o engate ou para o aparato. Lá podemos ir de camisola de capucho que ninguém quer saber. Foi também um verdadeiro estudo sociológico. A determinada altura olhei à minha volta e conseguia ver cada um dos estilos da nossa sociedade: havia jovens de 15, 16 anos e senhores e senhoras nos seus 60. Havia quem viesse sozinho, quem viesse acompanhado pelo grupo. Havia homens a beijar homens, mulheres a beijar mulheres e homens a beijar mulheres. Havia pessoal a beber muito, pessoal que não bebia e que estava só pela música. Havia rastas, cabelos azuis, muitas tatuagens e piercings e havia também camisinha e sapatos vela - e eu de vestido até aos pés e lábios vermelhos. Não me senti, de todo, deslocada. Toda a gente estava a conviver agradavelmente com a diversidade, sem julgamentos nem juízos de valor. Senti que estava no lugar certo - e finalmente um sítio na minha cidade onde não ouvi nem vestígios de um Despacito.

A noite já ia longa, mas a fome apertou. Depois de sairmos daquele bar-maravilha nós, os ainda resistentes, seguimos para o sítio típico. Se fosse março, já teríamos saído de dia de lá.

O domingo foi dia de dormir até mais tarde, para recuperar minimamente e depois de seguir para as minhas obrigações.

Durante o fim-de-semana ainda tive tempo para ver mais um filme nomeado (conto-vos noutro post) e ainda de continuar a ver Handmaid's Tale. Se não viram, não sei de que estão à espera. Prometo que falo sobre isso quando terminar a temporada - faltam dois episódios.

E pronto, o meu fim-de-semana foi maravilhoso. Que saudades que eu tinha de passear um bocado, sem horas marcadas nem ninguém à minha espera para "trocar de turno". Que bom que foi dançar e ser empurrada e espremidinha no meio da multidão. Que saudades... Venham mais como este que eu tomo-lhe o gosto muito rápido ;)


Sticky&Raw
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