segunda-feira, 21 de maio de 2018

royal wedding


Vocês sabem muito bem que não sou miúda dada a romantismos nem a casamentos em particular, e também sou bastante descrente no amor verdadeiro, mas este casamento, admito, fez-me ponderar a minha opinião. Adoro o príncipe Harry (como podem confirmar aqui), acho que ele é um bad boy por fora e um soft heart por dentro e eu fico derretida... Além disso é um pedacinho de mau caminho. Já a Meghan Markle é incrivelmente bonita, generosa, poderosa e elegante. Era fã dela na série Suits, como já vos falei aqui várias vezes. Os dois formam um casal harmonioso, tranquilo e confiante, mas acima de tudo, apaixonado.

No sábado de manhã liguei a televisão na SIC e acompanhei em direto a cerimónia (e depois, como saí, mal regressei a casa, puxei para trás para ver o resto, só para que percebam o meu nível de interesse e entusiasmo com a coisa!).
Primeiro de tudo, devo dizer que a noiva foi a MAIOR. Já sabemos que a noiva é sempre a estrela dos casamentos, mas neste caso foi diferente, foi mais intenso e foi mais importante. Ver a Meghan a subir aquela imponente escadaria, sob o olhar atento de milhares de pessoas, sozinha... Ui, é preciso coragem! Emocionei-me nessa altura porque acho que é um statement poderosíssimo sobre a pessoa forte e segura que ela é. Depois houve outro momento maravilhoso que foi o trocar de alianças. A tradição é que só a noiva use o anel, mas desta vez, quebrando as regras, o Harry também teve direito a aliança, mostrando que ambos estão nesta relação as equals, como uma equipa. Bonito. É importante falar também da ternura, da cumplicidade e do amor que existia entre aqueles dois... Era comovente. E sim, continuo a ser eu, miss-penedo-em-vez-de-coração que vos estou a escrever!

Outro dos meus momentos preferidos da cerimónia foi o coro gospel a cantar Stand by me. Juro que me emocionei. Lindo! Ah, e claro, o bonito (e demasiado longo) discurso do reverendo Michael Curry sobre o enorme poder do amor. Tudo tão longe da tradição, tudo tão bonito e cheio de significado...


Falemos agora do vestido da noiva. É um Givenchy. Ponto. Não, brincadeira... Houve quem dissesse que era demasiado simples e aborrecido. Eu achei elegante e minimalista. Este modelo fez sobressair de forma estonteante a incrível beleza da Meghan e o seu enorme sorriso. Ela não precisava de mais nada para ser uma das noivas mais bonitas. O véu era uma pequena (!) obra de arte, bordado à mão ao longo de centenas e centenas de horas. O ramo era simples e bonito, como ela. A tiara era imponente mas suficientemente discreta, digna de uma princesa da Disney.

A decoração estava soberba. Claro que sou suspeita porque umas das minhas flores preferidas são peónias. Temos que dar nota 10 àquele arco à entrada da Capela de St. George, não temos?
A caminhada solitária até ao altar (sim, depois foi acompanhada pelo Príncipe Charles) e a ausência do pai e dos meios irmãos veio comprovar que, de facto, estrelas de Hollywood, realeza ou comuns mortais, também têm famílias imperfeitas. Afinal, quem não as tem? Mas há sempre alguém ali para nos apoiar. Esse alguém foi a giraça e chiquíssima mãe de Meghan que também, cheia de coragem, se apresentou sozinha, em frente a todo o mundo, no seu conjuntinho verde claro e sem abdicar das suas rastas e piercing no nariz. Well done! Quanto aos cunhados e sobrinhos, são os 4 uns grandes fofos. Especial destaque para Kate que está elegantíssima, 1 mês depois do parto.

O evento continuou pela manhã fora, mas foi às 19h que se iniciou a terceira e última parte da festa, para um grupo restrito de 200 pessoas. E aí, minha gente, aí Meghan Markle sambou no corpo INTEIRO das inimigas no seu MARAVILHOSO Stella McCartney. Quero realçar aquele anel verde/azul água que é a minha cara e que pertencia à princesa Diana. O casal entrou num dos carros mais bonitos que já vi - e olhem que se há coisa em que eu sou esquisitinha é com carros -, um belíssimo Jaguar de 1968, convertido num elétrico que emite zero emissões de gases poluentes. INCRÍVEL! Aliás, toda a cerimónia teve em consideração as questões ambientais (não só feministas), através do menu com produtos da época, assim como as flores.


Quanto aos convidados, falamos depois ;)


Foi um casamento de sonho.
Vou guardá-lo comigo.

Que sejam felizes para sempre!


Sticky&Raw
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