segunda-feira, 11 de junho de 2018

fim-de-semana

Eu não disse que este fim-de-semana ia ser super também? ;)

Começou com uma sexta-feira atribulada, sempre de um lado para o outro e a deitar-me tarde e a más horas. O sábado começou cedinho. Equipei-me o melhor que pude porque era dia de NOS Primavera Sound e as previsões não eram as mais favoráveis. Tudo tranquilo! Quando saímos de casa o sol, ainda que tímido, brilhava. Pus os óculos de sol e fiquei em t-shirt numa esplanada junto ao mar de Matosinhos. Claro que esses momentos foram curtíssimos. O frio chegou e com ele a chuva. Chuva, muita chuva. E desde as 13 horas não parou de chover. Mantivemo-nos abrigados durante o almoço e o lanche e só por volta das 18h é que nos dirigimos para o recinto. Não sei quanto a vocês, mas eu nunca tinha ido ao Primavera e fiquei fã. É um festival caríssimo (sem dúvida) mas vale cada cêntimo. E eu digo isto e só estive lá num verdadeiro dia de inverno, onde não tivemos momentos em que não chovesse. Claro que se fosse num dia de primavera, ia aproveitar muito melhor e ia adorar ainda mais todo o conceito do festival. Achei as instalações ótimas, o serviço muito eficiente, imensas casas de banho e em condições aceitáveis - tendo em conta a chuva intensa e o grande número de pessoas -, com imensas opções para comer (escolhi teriyaki noodles), boa música, excelente ambiente, uma decoração LINDÍSSIMA... Enfim, não tenho mesmo nada de mau a apontar. Até cházinho quente me ofereceram! E já sabemos que quem me dá um bocadinho de chá quentinho, dá-me tudo.

Não conhecia quase ninguém do cartaz de sábado mas ainda bem. Fiz questão de ir à confiança, sem conhecer nada. Gostei imenso de Kelela (que está na fotografia), de Public Service Broadcasting e de War on Drugs (que conhecia pelo menos uma música, afinal). Foram os concertos que mais gostei. O que menos gostei foi mesmo o cabeça de cartaz. É quase pecado dizer isso, mas gostos não se discutem, ok? A música de Nick Cave não é mesmo a minha cena mas estive lá a assistir e admito que o senhor super talentoso, misterioso e consegue mesmo cativar o público. Acredito que os fãs ou os admiradores tenham ficado extasiados com esta atuação.

O festival é bastante eco-consciente - um dos principais motivos que me fez gostar tanto da experiência. Só distribuíam copos reutilizáveis (que vêem na imagem) que são giros que dói e super amigos do ambiente, sabem porquê? Porque o pessoal quer levá-los para casa e, por isso, não vi um único copo no chão. Aliás, a única coisa que vi no chão foram beatas de cigarro. E só por isso já podemos dizer que é um projeto para ser continuado. Ah e não faltavam caixotes do lixo e ecopontos espalhados por todo o recinto. Não havia desculpas.

Os únicos pontos menos positivos foram o preço de tudo - 6€ por uma cerveja, incluindo a caução do copo que custava 1€ e 8€ por um prato de noodles com legumes e cogumelos - e a chuva. Quanto ao preço, já sabia ao que ia. O Primavera sempre teve fama de ser um dos festivais mais caros de Portugal e, não é que tenha ido a mais algum, mas acho que deve ser mesmo verdade. Quanto à chuva, não havia nada a fazer a não ser aceitar as condições, lidar com isso da melhor maneira e curtir o máximo possível. Afinal, estava no Primavera, caraças! Só pensava que havia muita gente que gostava tanto de ter ido e não pode, por isso, não tinha o direito de reclamar com um bocadinho de chuva, certo? Bom, mas choveu sempre, sempre, sempre. Mesmo quando fomos jantar, debaixo de um coberto, estava tudo molhado (mesa, bancos, tudo) e pingava por cima de nós. Não nos conseguíamos sentar em lado nenhum porque estava tudo molhado, o que resultou em horas e horas e horas de pé e, consequentemente, algumas dores de pés e costas. Quanto ao meu outfit escolhi um muito pouco sexy (ahahah) mas muito eficaz. Fiquei quentinha e suficientemente protegida da chuva até ao final da noite. Escolhi calças pretas de ganga, umas botas grossas, altas e muito feias mas que não deixaram que entrasse uma gotinha de água para os pés, t-shirt, camisola de malha, casaco quente por cima e ainda um impermeável com capucho por cima. Missão cumprida. Cabelo como se estivesse a sair do banho (mesmo com dois capuchos) e as mãos molhadas durante horas, mas suficientemente sequinha no resto do corpo.

Bom, consegui aproveitar bem o festival, dentro dos possíveis, e gostava mesmo muito de voltar no próximo ano, com um bocado mais de calor e bastante menos (ou nenhuma, de preferência) chuva.

Quando cheguei a casa, enfiei-me debaixo da água quentinha, vesti o pijama e fui logo para a caminha. Até ver não fiquei doente. Espero que continue assim.

Ah, quanto ao domingo, foi de descanso e pijama all day com séries e filmes à mistura!
Ando a ver The Crown e estou a ADORAR!

E o vosso fim-de-semana? Foi super?


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