quinta-feira, 28 de março de 2013

Tenho um problema com... os tomates

Não gosto de tomate. Nunca gostei. Mas adoro molho de tomate, polpa de tomate, blablabla... Também não gosto de queijo sem ser derretido - informação importantíssima sobre mim que vocês deveriam apontar num post-it e guardar para a eternidade. Também não gosto de bacalhau, de maneira nenhuma. Pronto, acho que disse tudo.
Mas o que me levou a escrever este texto foi a indignação. A revolta. Os nervos.
Adoro sandes de pasta de atum ou pasta de delícias, mas para mal dos meus pecados, vêm sempre com tomate a acompanhar. Quando vou a qualquer sítio e peço, esqueço-me sempre, ou quase sempre, de pedir para tirar o tomate. Na segunda aconteceu-me o mesmo, mas valeu-me o meu namorado para me lembrar que eu não queria tomate na sandes.
Perguntei à funcionária se ainda ia a tempo de o tirar, e ela, com um sorriso simpático, disse que sim, que não havia problema nenhum.
Trouxe-me a sandes e eu meti-a na mala, porque não ia comer naquele momento. Quando cheguei ao carro, a caminho de casa, tirei e comecei a comer. Tudo muito normal. Até que sinto um sabor extremamente desagradável. Abri a sandes e lá estavam 4 ou 5 rodelinhas vermelhinhas a rirem-se para mim. O meu namorado ficou chateado. Queria ir reclamar. Mas eu não me apetecia voltar ao mesmo sítio para dizer à funcionária que tinha tomate na sandes. O que é que ela ia fazer? Tirá-lo, cuspir na sandes e voltar a metê-la no saquinho? Tirei o tomate, embrulhei num guardanapo - coisa que odeio fazer porque detesto deitar comida fora, mas a culpa não foi minha - e comi o resto. Não me soube a nadinha. Não gostei. Fiquei irritada.
Fazem-me sempre isto. Em TODO o lado. Até no bar da universidade - mas aí eu reclamei porque avisei duas vezes ao senhor e ele disse-me, enquanto fazia a minha sandes que TINHA PERCEBIDO, NÃO PRECISAVA DE REPETIR.
Seremos todos nós obrigados a gostar de tomate? Hum?
Outra história que me acontece SEMPRE: quando peço água natural, trazem-me SEMPRE fresca, principalmente no verão. Mas que se passa com a nossa restauração, pergunto!

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