segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Wonder Woman Wannabe



Antes de 2020 acabar, refleti sobre coisas que tenho mesmo muitas saudades de fazer. Claro que em primeiro lugar vieram as viagens, logo a seguir as festas e jantares com amigos, andar sem máscara para todo o lado, ter liberdade para sair à hora que quiser, para onde quiser, com quem quiser e regressar quando me apetecer... E de ir ao cinema. É pá, tinha mesmo vontade da sensação de ir ao cinema. Antes da pandemia ia, em média, 1 vez por mês. Ali nos meses de verão não ia - a silly season não acontece só nos telejornais, não é? -, mas no inverno ia mais do que 1 ou 2 vezes, portanto, equilibravam-se as contas. Também sou (era) frequentadora assídua do Cineclube da minha cidade. Domingo que é domingo termina no Grande Auditório do Vila Flor a ver um filme, normalmente daqueles bem-bons. No final do ano consegui ir ver Listen, o que fez aumentar a minha vontade de regressar ao cinema. A semana passada decidi ir ver a Wonder Woman 84, que a par do Batman é a minha heroína favorita da DC. Senti-me super segura nessa experiência, até porque estava sozinha na sala, juntamente com a minha companhia, o que não deixou de ser triste também...


* O próximo parágrafo contém Spoilers*


Sobre o filme, tenho que pôr o dedo na ferida. Se o WW de 2017 foi maravilhoso e, depois dos Batmans do Nolan, é o melhor filme que a DC já fez, o de 2020 foi péssimo. A Gal Gadot está LINDA de morrer, com um corpo perfeito, com carisma e uma pinta de invejar (já lá vamos). O Chris Pine está igual a si mesmo, só que mais velho e o Pedro Pascal bem caricato, à sua medida. Os efeitos especiais estão bastante bons e há todo um cenário à anos 80, tal como o título já fazia adivinhar. Então o que é que correu mal? A história do filme é tão boring, porque já a vimos em vários contextos, que chega a ser SUPER previsível. Há várias cenas tão absurdas que até custa ver. I mean, a cena do fogo de artifício é gira e tal, mas 100% descontextualizada. O filho de Max que aparece no final de tudo no jardim da Casa Branca (why?! how?!) e depois há o rapaz descendente da civilização Maia que caiu ali de pára-quedas, um avião militar que consegue com um depósito voar de DC até ao Cairo... Mas para mim, a pior parte foi a Barbara Minerva (Chetaah) não ter tempo suficiente para desenvolver a sua personagem de forma convincente. Passou de super sweet e altruísta para uma vilã sem escrúpulos e egoísta. Não fez sentido. E há MUITOS outros detalhes que não vou enumerar aqui. Os atores que participaram no filme fizeram todos um trabalho muito decente, mas o script estava péssimo e não havia volta a dar. Ah e uma questão: se um avião se tornar invisível ao olho humano, deixa de emitir um sinal GPS para ser localizado?! Hmm...



Ainda assim, aconselho-vos a ver, até porque a mensagem do filme - que acaba por se perder no meio de tanta parafernália de acontecimentos e mess generalizada - é bonita e apropriada para o tempo que vivemos, se bem que ficou ali na superfície. E ver a Gal Gadot naquele micro-fato pode dar-nos alguma motivação para treinar braços e pernas, sabem? É sempre um plus.


Mas nem tudo foi mau. Nem pensar! Uma das coisas que mais me chamou à atenção foram os looks de Diana Prince inspirados nos anos 80 e na anterior Mulher Maravilha, mas muito adequados a 2021. Tenho mesmo que falar naquele vestido de gala LINDO, branco, e que já li algures ser um Chanel vintage. Maravilhoso e com bom stylist (a pulseira é o toque perfeito). À exceção desse vestido e do fato dourado incrível que usa no final, os looks de Diana são sempre simples, discretos, elegantes e muito confortáveis, tudo o que queremos, não é? E o melhor de tudo? Dão quase para um closet cápsula! Como gostei tanto, decidi recriá-los:







Agora podemos tornar-nos numa amostra de Diana Prince aka Wonder Woman. Mas lembrem-se que não basta imitar as roupas. É preciso que se inspirem também na postura, cultura, inteligência, integridade, no altruísmo, no sentido de justiça e de sacrifício para o bem estar do outro. Can you do it? ;) 



O mundo precisa de mais Mulheres Maravilha por aí. Vamos lá tornar o mundo melhor um bocadinho? Uma sugestão para começar: ir votar no domingo e lutar contra o grande vilão. Não, o vilão não é o Ventura, mas todos os ideais que ele e muita gente - cada vez mais, aparentemente - defendem.


Sticky&Raw



quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2020: O Grande Best Of!

Gosto sempre de fazer um best-of do que vi durante o ano para mais tarde recordar. 2020 foi bem fraquinho em termos de cinema e grandes produções porque esteve tudo parado, as datas de estreia foram adiadas para 2021 e até 2022... Um tormento para quem, como eu, gosta de bons produtos. Isto para vos dizer que não esperem um grande resultado final desta minha "avaliação". Gostaria muito de incluir também a minha review de livros, mas tenho que ser sincera: 2020 deve ter sido o ano que menos livros li. Uma vergonha. E não foi porque não tinha nada de jeito para ler ou falta de tempo... Nop! Foi mesmo falta de vontade. Aconteceu-vos o mesmo? A modos que este ano terminei de ler Sapiens logo no início de janeiro, li Mulherzinhas (antes de ter estreado o filme), O Tatuador de Auschwitz e comecei a ler 1984 que, muito vergonhosamente, ainda não terminei, apesar de estar a gostar mesmo muito. Em lista de espera assim de imediato tenho A Vida Mentirosa dos Adultos e A Cor Púrpura. Têm sugestões para me dar? Estou muito curiosa com Normal People, série e livro. Já vi o primeiro episódio, mas deixei ficar porque quero ler o livro primeiro.

Mas vamos lá ao que interessa:

BEST OF DE FILMES QUE VI EM 2020
Sempre o Diabo foi o filme que mais me marcou este ano. Não acho que tecnicamente tenha sido o melhor que vi ou aquele com uma história mais mirabolante, mas foi o que me deixou a pensar. Não lhe dei grande importância quando acabei de ver, mas nos dias seguintes dava por mim a encaixar peças, a entender referências e a refletir sobre a mensagem. E isso, meus amigos, para mim é um grande filme. Apesar de achar que não serve todos os gostos (bastante pausado em tempos e diálogos), as interpretações são francamente maravilhosas e tenho mesmo que destacar o meu Robert Pattinson que esteve BRI-LHAN-TE! Quero muito escrever um post sobre este filme, portanto, não me vou alargar muito, mas gostava de o ver conseguir uma ou duas nomeações para os Oscars.

Esta semana consegui, finalmente, ver Listen da Ana Rocha com a Lúcia Moniz como protagonista. Que filmaço, minha gente. Que filmaço. É muito duro, muito deprimente e sufocante, mas tem uma interpretação maravilhosa da atriz, a cadência de acontecimentos é excelente (não há cenas a mais nem a menos e tudo acontece ao ritmo certo) e a história é marcante. O meu Eu, Daniel Blake de 2020.

Como as produções deste ano não me deixaram com água na boca (e olhem que vi Tenet, por exemplo) virei-me para os clássicos e comprometi-me em ver 1 ou 2 por mês. Foi nesta lógica que vi Os Condenados de Shawshank, Léon: O Profissional, e A Princesa Mononoke. O primeiro não é tecnicamente rico, mas tem interpretações, uma história e um plot twist que merece todo o destaque que tem (é o filme mais bem cotado pelo IMDb). O segundo foi um filme que já me tinham falado, que eu já tinha visto a passar por mim várias vezes, mas nunca me tinha decidido a ver. Ainda bem que vi, porque dentro dos filmes de ação, Léon: O Profissional é muito competente. Por fim, o "meu" Miyazaki. Os filmes dele têm que ser vistos em dias certos, para compreendermos as mensagens subtis que nos vai dando ao longo da história e para conseguirmos aguentar o peso que trazem. Não escondo que o Castelo Andante e A Viagem de Chihiro são os favoritos até ao momento, mas A Princesa Mononoke toca no meu ponto fraco: a proteção do Planeta, da Natureza e de todas as espécies... Aconselho MUITO!

Como menção honrosa, deixo a nota de Klaus, que eu já falei sobre ele aqui. É o filme de animação que eu vou levar para sempre comigo. Vi outros filmes maravilhosos como Shining (uma vergonha ainda não ter visto antes, eu sei), Os 7 de Chicago (do I smell Oscar nomination?) e outros bem jeitosos que gostei muito de ver. Mas estes foram os destaques.


BEST OF DE SÉRIES QUE VI EM 2020
Definitivamente este ano foi full of series, tal como meio mundo, acredito. Houve um mês que vi 7! Juro. Claro que com a Netflix isto é um mimo e também é por isso que me tenho desleixado à grande na leitura, algo que quero mudar em 2021. Bom, mas vamos lá às melhores séries que vi em 2020: Tenho mesmo que começar com Sherlock. Falei tudo sobre esta série aqui e é uma das minhas favoritas.

Logo a seguir tenho que destacar a nova temporada de The Crown. Que toda a série está maravilhosamente bem feita, não é novidade, e estes novos episódios vieram confirmar o que já sabíamos. Duas grandes surpresas do ano foram Sex Education que aconselho vivamente. É didática, tem as "lições de moral" certas e passadas com a linguagem perfeita para atingir o público, boas interpretações, boa história e está tecnicamente bem feita. A segunda, foi A Coisa Mais Linda, aquela série que comecei a ver sem uma única expectativa e que me arrebatou. Também falei sobre ela aqui. Por fim, O Gambito de Dama. Não me viciou nem me deixou intrigada como as outras, mas está tão bem feita, tudo tão na medida certa que vale mesmo a pena ver.


BEST OF DE DOCUMENTÁRIOS QUE VI EM 2020
Olhando para trás, vejo imensos documentários criminais, sobre serial killers e coisas muito pouco recomendáveis para quem é impressionável (neste momento, por exemplo, estou a ver O Estripador, um documentário sobre o assassino de prostitutas dos anos 70 em Inglaterra). Mas não tenho qualquer dúvida que o documentário que mais me apaixonou foi Democracia em Vertigem. É um documentário brilhante sobre o governo de Lula e Dilma e o início da ascensão de Bolsonaro. Claro que, como sempre, é apenas uma perspetiva, um ponto de vista e não deve ser tomado como verdade absoluta, mas ainda assim está muito bem argumentado, muito bem escrito e defendido e eu estava a torcer para que vencesse o Oscar. 

O segundo preferido do ano, Onde á está você, João Gilberto, também se passa no Brasil, só que o autor não é brasileiro, mas sim um alemão que ficou apaixonado pelo trabalho de João Gilberto e embarca na missão de o encontrar. Para chegar até ele, entrevista amigos, familiares, colegas de trabalho, sempre com conversas riquíssimas e momentos dignos de registo. Claro que gostei muito porque eu própria também sou muito fã do artista, claro! Mas mesmo para quem não é, aconselho porque a história é muito caricata. 

The Last Dance deve ter sido um dos maiores sucessos da Netflix deste ano, é um facto, mas eu sou muito fã de Michael Jordan desde miúda, por isso, fiquei imediatamente interessada. Não sei como é que esta "panca" com o Jordan começou, mas lembro-me de ter posters dele e de a minha avó me ter oferecido uma bola de basquete para treinar como o Michael Jordan... Claro que sei o Space Jam de cor, não é? Bom, mas sobre o documentário, é pá, vale muito a pena. Para quem gosta do mundo do desporto, da competição e da superação, então este é obrigatório. 

Se gosto de documentários relacionados com crimes, claro que tenho mesmo que destacar Jeffrey Epstein: Filthy Rich. É difícil de ver, eu acho, mas também acho que é mais do que necessário que estas histórias se partilhem. Por fim, na mesma medida que gosto de saber sobre crimes, gosto também de saber sobre alimentação e o melhor documentário que vi este ano sobre o assunto foi The Game Changers. Aconselho a todos.


Ficou muito filme, muita série, muito documentário - e especialmente muitos livros -, por ver. Que venha 2021 e que traga o regresso das produções, as estreias e, claro, a noite dos Oscars!


Sticky&Raw



quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

2020 em Review!

Não posso dizer que 2020 foi horrível. Para mim, não foi. Claro que me tirou duas das coisas que mais gosto de fazer na vida: viajar e festas ou convívios com amigos em jantares demorados que podem terminar em bares ou em discotecas, mas deu-me outras que, mesmo não sabendo, me deram muito prazer.

Fazendo um review do que de mais importante aconteceu este ano:


JANEIRO
Comecei janeiro com a minha festa de anos onde reuni as minhas amigas. E se isso não é um privilégio, então não sei. E também fui ao aniversário de uma dessas amigas que, pensando agora, deve ter sido a última vez que fui a uma discoteca (sad!).
Terminei janeiro com 2 momentos marcantes que aconteceram em 2 dias seguidos: o concerto da minha Madonna em Lisboa (que terminou à 1h da manhã) e a minha primeira entrevista de emprego a sério que aconteceu no Porto, às 11h. Façam as contas de quantas horas "dormi"! Ah, e não fui selecionada para o lugar, mas valeu pela experiência!


FEVEREIRO
Em fevereiro fui a Londres 3 dias e foi uma viagem muito, muito, muito especial. Primeiro, porque Londres é sempre uma boa ideia - e eu MORRO DE SAUDADES daquela cidade todos os dias. Depois, porque foi a primeira vez que a minha Mami andou de avião e foi um xitex. Por fim, fui eu a organizar a viagem com mais 4 senhoras (todas mais ou menos da idade da minha mãe e cada uma mais levada da breca que a outra). O grupo de amigas da minha mãe e com quem eu me dou mesmo muito bem! 5 Mulheres à solta em Londres. Lindo! Marquei e comprei tudo, defini o roteiro, guiava-as no metro... Tudo! Elas só tinham que se preocupar em desfrutar da viagem. Amei a viagem, mesmo tendo ido praticamente aos mesmos sítios onde já tinha estado!


MARÇO
Chegou março e com ele o vírus e a quarentena. O teletrabalho foi uma novidade para mim e descobri depois que foi uma benção também. Metade dos meus problemas no trabalho ficaram resolvidos - porque reduzi drasticamente o contacto com algumas pessoas - e eu andava contente da vida (dentro dos possíveis, claro)!


ABRIL
Sobre abril, destaco como ponto positivo o Como É Que O Bicho Mexe do Bruno Nogueira edição 25 de abril. Esse foi um dos momentos mais bonitos de 2020 e só tenho pena de quem o perdeu. Como ponto negativo, a grande e pior reviravolta de todos os tempos que se deu no meu local de trabalho, tornando-se ainda mais difícil continuar lá.

MAIO
Em maio a minha Sobrinha mais querida (e única so far) fez 1 aninho e eu não pude estar presente porque #coronavirus e esse foi o dia mais triste de todo o meu confinamento. Ainda assim, "falamos" por videochamada.


JUNHO
Em junho regressei ao escritório e seguiu-se uma carga de trabalho extrema que só acalmou em agosto. Dezenas de reuniões, relatórios, criação de manuais e guias, discussões sem fim e pontos de vista totalmente dispares. O acompanhamento de 3 estágios foi também uma experiência intensa, bem como uma enorme responsabilidade dentro de uma área que não era a minha (para além da responsabilidade na minha área, claro). Como compensação a este stress todo, passei cada vez mais tempo em parques com amigos - de duas e quatro patas - e comecei a reabilitar o espaço exterior da minha casa em família. Um verdadeiro Querido Mudei o Jardim muito merecedor de um bom Antes/Depois.


JULHO
Em julho fomos em família passar um fim de semana a um hotel. Foi bom saírmos de casa e mudar de ares. Neste mês também casaram os meus queridos priminhos, numa cerimónia civil, com uns 20 convidados, em casa da noiva e sempre ao ar livre. Outro momento lindo de 2020. Foi também o mês que soube que outra prima estava grávida!


AGOSTO
Em agosto só conseguimos passar um fim de semana em família num hotel bem bonito e perto da praia. No final do mês fui 3 dias com uma amiga para Viana do Castelo descansar, fazer SUPadel e comer mariscadas sem fim. Que belos dias que foram...


SETEMBRO
Setembro chegou e foi aí que caminhei a primeira vez até à Penha. Para quem não sabe, é uma montanha altinha e que custa para caraças subir. Eu que vinha da quarentena prolongada com uma forma física de uma idosa acamada, senti que tinha cortado uma maratona - mas no momento em que estava a fazer a caminhada só queria cortar os pulsos. Ainda hoje faço essa caminhada aos domingos às 8h (não todos os domingos, mas sempre que dá). E isto está aqui não só pelo sentimento de superação, mas também porque é uma coisa que gosto mesmo muito de fazer, que é caminhar na natureza. Uma coisa maravilhosa que 2020 me fez descobrir. Agora quando penso em passeios, penso mais depressa numa caminhada destas do que ir a um shopping (yep... pode ser bicho isto). A foto escolhida foi tirada em dezembro, mas no mesmo percurso. No início do mês também tive uma entrevista de emprego e desta vez fui a escolhida!!!


OUTUBRO
O dia 1 de outubro marcou o 10º aniversário da empresa onde trabalhava e eu, com a ajuda de outra amiga e colega de trabalho, organizamos tudo. Foram surpreendidos 150 colaboradores espalhados em 9 postos de trabalho diferentes. Isto tudo mais toda a campanha de aniversário para imprensa, redes sociais e outdoors. Fizemos até um vídeo (gravado em agosto) com o testemunho de mais de 20 pessoas. Foi um momento bonito e que gostei de ter feito parte.
Em outubro voltamos a juntar o grupo para um jantar memorável que aconteceu de forma aleatória. Ninguém fazia anos, não era nenhuma data especial, mas conseguimos reunir-nos e jantar juntas. Foi dos meus momentos favoritos do ano também.
Outubro foi o mês que disse adeus à empresa onde trabalhei mais de 4 anos e um OLÁ enorme à minha nova "casa". Com esta mudança, comecei a trabalhar em regime home office quase a 100%. O que tornou tudo ainda mais especial é que a minha amiga e colega de trabalho também mudou de vida, sem contar, 2 ou 3 dias depois de mim e agora estamos as duas muito mais felizes e realizadas.

NOVEMBRO
Em novembro ficamos todos em isolamento porque a minha mãe e o meu irmão testaram positivo para a covid-19 (todos bem e sem sintomas de maior). A parte triste é que o meu Pai passou o aniversário sem poder sair de casa. Para o ano vai ser festa rija!!!


DEZEMBRO
Em dezembro, voltei ao cineclube (a última vez tinha sido em março!!!). Fiz a árvore de Natal e passamos o Natal só os 4 em casa, mas foi bem divertido! E nasceu o meu priminho também!


Olhando para trás, não me posso queixar mesmo nada do meu 2020, mas aguardo ansiosamente pelo upgrade de 2021! ;)

E o vosso, como foi?


Sticky&Raw



terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Christmas Gifts

Mais uma sugestão de presentes de Natal que me agradam a mim e, tenho a certeza, a muitas outras pessoas. Um casaco e um pijama lindo não tem que enganar. Não me venham com a ideia de que não é preciso dar dinheiro por pijamas e que qualquer coisa serve para dormir. Comigo não! Outra coisa que é sempre uma boa ideia para oferecer: livros. Neste caso, da Yayoi Kusama, uma artista plástica japonesa que, não fosse o raio-do-covid, já tinha ido ver uma exposição dela. Vamos ver se 2021 vai ser o ano dessa oportunidade! Umas luvas catitas e uma super prenda - uma linda bicicleta para mandar aquele cenário enquanto se manda abaixo algumas calorias.

Casaco Luís Carvalho | Pijama Oysho | Livro COS | Luvas COS | Bicicleta Decathlon


Sticky&Raw


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Christmas Gifts

É só de mim ou não estou a sentir o Natal? Já fiz a árvore, já cantei canções de Natal, já vi Harry Potter e Frozen, já bebi chocolate quente no sofá com a mantinha... Já fiz de tudo, menos bolachas de gengibre, meus amigos, mas ainda não estou a sentir o Natal... Talvez seja porque ainda não decidimos como é que o vamos festejar este ano, por causa das medidas de distanciamento social. E eu nunca me tinha apercebido disso, mas é possível que para mim o Natal seja mesmo a família numa mesa. Sem isso, as coisas acabam por não ter o mesmo efeito em mim.

Well, reflexões à parte, vou deixar aqui o primeiro de vários posts com sugestões de presentes de Natal que eu gosto. Basicamente, são presentes que eu não me importava nada de receber, mas acho que muitos de vós também não diriam "não, obrigada!". Este ano tive mais cuidado em escolher marcas portuguesas, mas não só, vai ser assim um mix. Vamos à primeira fornada:

Casaco Uterque | Livro Bertrand | Cadeira Alma Braguesa | Saia H&M | Brincos Omnia | Patins em Linha Decathlon


Sticky&Raw


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

We don't speak english here, sir!

Conhecer novas línguas é uma coisa que gosto mesmo muito de fazer e gostava de poder investir mais tempo a aprender italiano, por exemplo, ou alemão! Também por isso, no cinema a língua nunca foi um entrave para mim. Tanto vejo uma série francesa como um filme árabe com o mesmo entusiasmo, mas sei que a maioria das pessoas não vai além do inglês/americano, o que é uma pena. Tal como diz Bong Joon-ho, o realizador coreano que criou Parasitas, quando ultrapassarmos a barreira da língua, vamos começar a conhecer coisas maravilhosas. E é exatamente isso que eu acredito. 

Já tinha escrito um texto sobre filmes incríveis em língua não inglesa e agora decidi escrever sobre séries boas faladas em italiano, alemão e português do Brasil. Experimentem ir além do que é "comum" e vão encontrar verdadeiras relíquias!


Baby 
Itália

A história de Baby passa-se no meio escolar com Ludo e Chiara como melhores amigas e personagens principais. A escola que frequentam é considerada de elite, onde a grande maioria dos estudantes são de classe alta, muito ricos e cheios de posses. É também neste meio que vamos começando a encontrar todos os podres: droga, traição, ciúme, desonestidade e muito, muito pior. 

Ludo é um espírito livre, super carente por nunca ter conseguido conquistar o coração do pai, e procura nos homens essa atenção que nunca teve... os chamados daddy issues, né? Também procura uma forma fácil de ganhar dinheiro para ajudar a mãe que tem um estilo de vida, claramente, num patamar demasiado superior face às suas posses... Mas as aparências são para manter. Já Chiara é a menina perfeita: excelente aluna, a melhor atleta da equipa, linda, educada... Mas muito frustrada com a vida perfeita que leva. Não lhe falta nada e sente que lhe falta tudo. Quando conhece Ludo e, mais tarde, Damiano a sua vida dá uma volta de 180º e nunca mais nada voltará a ser o que foi. Damiano é "o novo aluno" na escola de elite. É um rebelde, um bad boy sem amigos e que deixa as miúdas todas caídas por ele. É filho de um diplomata e vive uma vida de luxo cheia de regras que não o demovem de cometer loucuras, e tal como Chiara, falta-lhe atenção. Estes três acabam por se envolver com Fiore, um criminoso da noite - e um gatssssoooo - e aí tudo muda. Ao entrar num mundo paralelo de dinheiro, poder e sexo, os adolescentes vão ver-se obrigados a fazer escolhas que vão influenciar para sempre as suas vidas.

A série tem 3 temporadas, é falada em italiano a 100% e é ligeiramente baseada numa história verídica de uma rede de prostituição descoberta em Roma que envolvia estudantes de uma escola de elite e até alguns pais.

Apesar de não ser uma obra de arte, a série está bem montada, as personagens são muito bem construídas e cativantes e o encadeamento das cenas está bem feito. É boa para ver entre séries densas e complexas. Aconselho nem que seja só para aprender um pouquinho de italiano!


Dark 
Alemanha

Já sei que fui a última pessoa no Planeta a ver Dark e aviso já que tenho uma opinião polémica. Minto... Eu comecei a ver Dark em 2017, quando saiu a 1ª temporada, e adorei o primeiro episódio. Só quando me apercebi qual era realmente o assunto é que desanimei e ao terceiro episódio, desisti. Estava a contar com uma série mais de serial killers do que propriamente de viagens no tempo. Já tinha dito aqui várias vezes que esse assunto não me é nada cativante, mas a verdade é que adorei a cinematografia da série. As cenas são lindíssimas, a luz, a escolha das cores, tudo tão estruturado e tão bem pensado que me fez ponderar "olha... talvez veja!". 

Não aconteceu em 2017, mas em 2020 dei-lhe uma segunda oportunidade. E agora vem a parte dramática: confesso que terminei a série a custo, não porque a série é má - I mean, a série é maravilhosa -, mas o tema é mesmo muito entediante para mim. Sempre me disseram que Dark é um típico "come-caco" e é, mas também não achei assim tãaaaaaaaao complexa quanto isso. É difícil acompanhar no início porque não conhecemos as personagens e os seus eus passados e futuros, mas depois de percebermos isso, não é tão complexo assim. Quanto ao final, prometeram-me algo épico e eu achei um belo final, o melhor final que a série podia ter, but yet, not my cup of tea.

Bom, para quem nunca viu a série deve pensar que estou a escrever palavras à toa, porque nada disto faz sentido, não é? Entendo! Vou fazer só aqui um mini-mini-mini resumo da série, porque se contar mais, faço spoiler e eu não sou dessas. A história acontece numa pequena vila na Alemanha onde todos se conhecem. É quando Mikkel, uma criança, desaparece no meio da floresta, junto a uma gruta muito misteriosa, que tudo começa a adensar-se. Para onde foi Mikkel? Será que o desaparecimento dele está ligado ao desaparecimento do seu tio que aconteceu muitos anos antes? E o que é que esconde essa gruta? Bom, não vos posso responder a estas perguntas, mas aconselho a que vejam a série. É também uma ótima maneira de testarem a vossa capacidade com aqueles exercícios de parentesco tipo "Se a filha de Maria é mãe do meu filho, qual é o meu grau de parentesco com Maria?". Entendem a confusão. Pronto, são 3 temporadas disto. Enjoy.

Vamos então esclarecer: Dark é uma série do caraças! SUPER bem feita, imagens lindas, bons atores e uma história muito coerente e bem defendida. Mas o tema não é a minha cena, portanto, não é das minhas séries favoritas. Se viagens no tempo, Stranger Things e essas coisas são a vossa cena, então vejam que isto é mesmo muito bom.

Dark tem 3 temporadas e é falada em alemão.


A Coisa Mais Linda
Brasil

E agora para algo totalmente diferente... Se ainda não conhecem a Maria Luíza, ou Malú para os amigos, não sei de que estão à espera. Ao contrário de Dark que não era a minha cena, A Coisa Mais Linda tocou-me ali naquele pontinho do meu coração que o faz fraquejar sempre: a Bossa Nova. Uma série inteira dedicada à emancipação da mulher, à coragem e resiliência e a Bossa Nova sempre presente como personagem e como banda sonora. 

Enganam-se se acham que A Coisa Mais Linda é soft e branda e ligeirinha para se ir vendo... Não é malta. Fala de assuntos bem sérios como a discriminação de género, a violência doméstica e o fosso entre classes que existe no Brasil e em todo o mundo com mais ou menos destaque. A Coisa Mais Linda é desafio. Desafio ao conservadorismo, ao patriarcado, ao formalismo e à exigência da sociedade para com a mulher, de ser sempre perfeita, de se comportar, de seguir as regras e as ordens dos homens na sua vida, primeiro os pais, depois os maridos. Tudo isto é aligeirado por uma banda sonora linda, por paisagens brasileiras que me fazem até ponderar visitar o Brasil um dia (não sei se sabem, mas costumo dizer que o Brasil é o último país que gostava de visitar) e pelo sotaque mais meigo e alegre que há.

A história acontece no Brasil no final dos anos 50. Malú é uma menina linda e rica, que vive uma vida de luxo em São Paulo, protegida do "mundo real". Tudo perfeito, até que o seu marido decide abandoná-la para ir viver com outra mulher. Com o desgosto, e contra tudo e todos, Malú pega numa mala cheia de coragem e decide ir para o Rio de Janeiro. Depois de um encontro bem caricato com Chico, um cantor lindo e boémio, Malú decide abrir um bar de Bossa Nova. O que ela não pensava é que ia ser tão difícil alcançar esse sonho. Mas quantas mais dificuldades se atravessam no seu caminho, mais pessoas maravilhosas vai conhecendo e mais força ganha para seguir em frente. Malú começa a tornar-se a mulher que sempre foi, mas que nunca a permitiram ser. Nesse caminho transformador, acaba também por encorajar outras mulheres que se tornam suas amigas e este desenvolvimento pessoal e a busca do "eu" para além do que "esperam de mim" é inspirador.

Como estes temas são tão importantes para mim, gostei tanto da série que consumi de forma ávida as suas 2 temporadas. Talvez por isso nem consigo ser racional e objetiva com a minha descrição. Gostei tanto e acho uma série tão bonita, honesta e despretensiosa que merece ser vista por todos. É impossível acabarem A Coisa Mais Linda e sentirem-se igual ao que eram antes de a começarem a ver. Acho que é uma ótima sugestão para acabarem o vosso 2020 de uma forma mais leve e esperançosa! Vão por mim ;)

Ah! E para concluir, não se esqueçam de ouvir a banda sonora... De nada!

A série tem 2 temporadas e, felizmente, ainda não acabou. É falada em português do Brasil.


Sticky&Raw


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Stay Cool

Ainda no tema Home Office, é importante relembrar que lá por estarmos a trabalhar em casa, não significa que nos podemos desleixar na aparência. A pior coisa que podemos fazer é não criar hábitos diários de acordar, tomar banho/arranjarmo-nos, tomarmos o pequeno almoço e sentarmo-nos na secretária a trabalhar, de preferência com as tarefas já feitas, por exemplo, cama feita e quarto arrumado. É altamente prejudicial em todos os sentidos mantermos o pijama e PIOR... Trabalharmos na cama, com o portátil no colo!

Não façam isso!

Se já é complicado fazermos a distinção de momento de lazer/família e momento de trabalho quando não saímos dos mesmos metros quadrados, se não tivermos rotinas, é ainda pior... Parece um domingo eterno. Criem as vossas rotinas, aquelas que melhor vos servir, mas vistam-se sempre para o dia, arranjem-se minimamente e saiam do mood "domingo", ok?

Apesar de arranjar o cabelo e nunca dispensar o creme diário, não me maquilho. Não é uma coisa que me faça falta e vivo bem sem isso, mas se a vossa rotina sempre foi maquilharem-se e fazem-no com gosto, acho que devem continuar a fazê-lo!

E sobre os looks para o home office, o que eu tenho feito é simples: pego em peças confortáveis que uso no exterior (camisolas, calças confortáveis, vestidos largos) e junto peças "de casa" que me aqueçam e me deixem à vontade. E foi exatamente assim que criei este post, para vos mostrar várias soluções super práticas e que nunca vos vão deixar ficar mal numa reunião de última hora ou quando forem abrir a porta ao estafeta que vos trouxe a encomenda. Para além da roupa exterior, também tive em atenção a interior. Acho que devemos de nos continuar a sentir bonitas e sexys, mesmo com roupa "de casa". E é tão fácil deixar descambar este mood mais naughty quando estamos de fato de treino, não é? Não pode ser e devemos contrariar! As meias foram uma brincadeira. Adoro meias estampadas e divertidas e tenho usado com fartura enquanto que estou em casa (porque não as posso levar para o exterior!). Para além de me aquecerem os pezinhos, dão um ar divertido ao conjunto. Quanto ao calçado, aí sou mais liberal... A pantufa é o único calçado que uso pelo simples facto de não gostar de andar com calçado de rua dentro de casa. Mas se vocês preferem umas sapatilhas, umas sabrinas ou outro tipo de calçado que faça sentido para vocês, força!

Vejam lá algumas soluções e digam-me se se importavam de trabalhar em casa assim vestidas ;)

P.S. Por causa da Black Friday - maybe -, algumas peças esgotaram e sairam das lojas online das marcas. Essas estão assinaladas. Cliquem na legenda para verem as peças.


*(esta cor deve ter esgotado)

*(esta cor deve ter esgotado)


*Semelhante




*Semelhante

*Semelhante


Como é que vocês gostam de andar por casa?


Sticky&Raw


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Home Office

É bem possível que muitas de nós já estejam novamente em teletrabalho. Algumas nunca deixaram de o fazer e outras pessoas podem estar agora a reviver esta nova realidade. Fazer da nossa casa um escritório nem sempre é fácil porque deixamos de distinguir o que é o espaço para trabalhar e o espaço para descansarmos desligadas... do trabalho! A linha que deve separar estas duas esferas da nossa vida - a pessoal e a profissional - fica um pouco esbatida quando trabalhamos em casa. É necessário um esforço grande da nossa parte para não trabalharmos demasiado e/ou não descansarmos quando deveríamos estar a trabalhar. É esse o equilíbrio necessário que nos devemos focar.

Eis aqui algumas regras básicas para fazer teletrabalho sem prejudicar o nosso dia a dia:



1) Ter noção das horas.
É importante termos sempre a noção de que existe um horário para ser cumprido, tarefas para serem executadas e responsabilidades a serem assumidas, portanto, nada de ficar a dormir até mais tarde ou parar para ir para o sofá explorar a Netflix. É fácil, estando em casa, de "aproveitar para fazer coisas". Ora é estender uma roupa, adiantar o jantar, aspirar a casa ou fazer um bolo. Seja qual for a tarefa, não o façam. Não confundam o tempo de trabalho com o tempo de lazer/doméstico. Pensem que se estivessem no escritório não iriam poder fazer tudo isso e em casa não deve ser diferente.
Por sua vez, não se esqueçam que efetivamente existe um horário para cumprir... um horário de "saída". É fácil, estando em casa, dar continuidade ao trabalho porque "é só mais um bocadinho". Mas não devemos fazê-lo. Estamos a prejudicar-nos e à nossa estabilidade familiar. A dificuldade, por vezes, é mesmo saber quando parar, especialmente ao fim de semana!



2) Estabelecer uma rotina.
No seguimento do ponto em cima, é ideal que se estabeleça uma rotina diária adaptada à nova realidade. A rotina não deve só passar pela hora de "entrar e sair", mas também de nos arranjarmos, de planearmos as refeições, de organizarmos o trabalho, entre muitas outras coisas. 



3) Definir um espaço fixo.
É importante escolher uma zona da casa destinada ao trabalho que não seja, por exemplo, a mesa de jantar onde tem que se arrumar tudo a cada refeição. Esta rotina de "montar e desmontar o escritório" pode gerar ansiedade, desmotivação e desorganização. Não queremos isso. Encontrem um espacinho, por pequenino que seja, para criar uma área de escritório. Precisam de uma mesa e de uma cadeira confortável. Convém que haja eletricidade para ligar o computador e a luz natural é um plus que vai melhorar consideravelmente a qualidade do trabalho. E por favor, não se atrevam a trabalhar constantemente no sofá... Estou a falar por experiência própria!



4) Tornar o espaço confortável.
A cadeira escolhida deve ser o mais confortável possível. Afinal é lá que se vai passar a maioria do tempo. Depois disso, o espaço deve estar limpo e organizado. Devem sempre ter à mão tudo o que precisam - folhas, canetas, agrafadores, sublinhadores, etc. - e afastar tudo o que seja uma grande distração. Coloquem um candeeiro por perto para ajudar com a luminosidade se não existir luz natural suficiente. Por fim, podem usar alguma decoração para se sentirem melhor, como uns quadros, flores, alguns elementos decorativos...



5) Make it special.
Uma das vantagens de trabalhar em casa é que podem estar 100% à vontade. Usem e abusem das mantinhas nas pernas, das chávenas de chá e de todas as comodidades que há em trabalhar em casa. Importante mesmo é que tirem sempre o pijama. Pijama all day só é permitido aos domingos. Não queremos que todos os dias sejam domingo, certo? Claro que não. Já para não falar que os níveis de produtividade descem consideravelmente, porque se não tirarmos o pijama, o dia não começa na realidade. E já sabem que vão passar vergonha se tiverem uma last minute call. Aprumem-se sempre!



6) Shhh...
O espaço escolhido deve ser confortável, luminoso e tudo isso, mas deve também ser afastado de todos os barulhos. Deixe a televisão desligada ou sem som. Se tiverem crianças em casa a tarefa fica mais dificultada, mas ainda assim, é importante escolher um cantinho mais sossegado.


Contem-me lá... Quem é que está em teletrabalho ou home office, ou o que queiram chamar? ;)


Sticky&Raw


terça-feira, 10 de novembro de 2020

3 Séries para ver no Confinamento

Vamos lá pensar positivo. Ficar em casa nos próximos 2 fins de semana pode ser bem útil para nós. Podemos descansar, aproveitar para dar início às decorações de Natal, organizar algumas coisas e até para pôr em dia algumas séries.

Sugiro-vos 3 que vos vão agarrar ao ecrã e nem vão dar conta do confinamento. Juro! E olhem que há sugestões para todos os estilos! Vejam lá as minhas sugestões:

Gambito de Dama
1 Temporada 7 Episódios

Elisabeth Harmon, mais conhecida por Beth, fica órfã e é encaminhada para uma instituição. É lá que lhe é apresentado o xadrez e rapidamente fica obcecada com o jogo. Depois de ser adotada por uma família disfuncional, Beth foca-se mais nesse talento e começa a entrar em torneios... E a sair sempre vencedora. Mas a vida não é fácil, a personalidade vincada não ajuda e os traumas de infância vêm ao de cima ao mesmo tempo que conhece o sucesso.

Se acham que o xadrez é uma coisa aborrecida, então convido-vos mesmo a ver esta mini série, baseada na obra de Walter Tevis, com o mesmo nome e a tentar resistir à vontade de, no fim dos episódios, ir aprender a jogar. Para além de ter uma história muito coerente, os momentos de tensão e de darkness das personagens são equilibrados com a emoção e as atitudes sassy de Beth que nos divertem. Os cenários e guarda roupa são maravilhosos, os diálogos muito dignos e cada personagem me parece mais interessante que a anterior, porque não desvendam demasiado, deixam muito entrelinhas, mas conseguimos compreender perfeitamente o que estão a pensar e a sentir. Belas interpretações!

Conseguem ver a temporada toda num dia. Fácil, fácil.


O Alienista
2 Temporadas 18 Episódios

Confesso que comecei a ver esta série por causa dos 3 protagonistas: Daniel Bruhl, Luke Evans e Dakota Fanning. Um elenco bem porreiro daria, por certo, uma série jeitosa. Não contava era gostar tanto. Dentro da área de entretenimento, tem muita qualidade: uma história que agarra, bons atores, suspense, algumas cenas macabras... Um thriller/mistério bem à moda de Sherlock Holmes (não o Sherlock do Cumberbatch, mas dos outros).

A série não tem absolutamente nada que ver com aliens, apesar de o título "induzir em erro". Este era o nome dado aos psicólogos/psiquiatras/pessoas que estudam a mente, antes de existir a palavra correta. Estamos a falar do século XIX em que se chamavam "alienistas" a quem estudava e tratava pessoas com "comportamentos alienados", como a depressão, a sociopatia, psicopatia, compulsão e outros transtornos mentais. Um grupo de indivíduos com características e conhecimentos muito distintos juntam-se para encontrar um serial killer e toda a ação se desenrola nesta investigação e perseguição.

É uma série bem porreira para devorar de uma só vez, com uma mantinha no sofá. Isto, se não forem muito impressionáveis, claro.



Emily in Paris
1 Temporada 10 Episódios

Já todos conhecem a famosa Emily Cooper, a marketeer americana que se muda para Paris por causa de uma proposta de trabalho irrecusável, numa agência publicitária. Resumindo muito rapidamente, Emily é a nova Carrie Bradshaw, mas mais fraquita. Houve uma grande polémica sobre o facto de não refletir a realidade, porque nenhuma miúda em início de carreira pode viver a vida que ela leva em Paris ou vestir-se de Haute Couture de cima a baixo. Claro que não. Mas esta série não é para ser real. É para entrarmos neste mundo de fantasia maravilhoso em que podemos sonhar e ficar entretidas por umas horas. Só isso. Não pretende ser mais nada. E a série é bem leve e entretem mesmo muito bem.

Vi a temporada toda em 2 dias - o que é muito tempo, tendo em conta que os episódios são bem curtos, mas na altura ainda não havia a necessidade de confinamento. É muito divertida, é inspiradora (tem um guarda roupa interessante, mas também nada que me tivesse feito cair para o lado de amores) e mostra a cidade de Paris, que é um grande plus. Outra parte interessantíssima para mim foram as cenas em que se aborda estratégias de marketing e de influência digital. Como trabalho na área, gostei de ver.

Recomendo Emily in Paris para descontraírem e irem sonhando com uns outfits mais out of the box para quando pudermos todos circular livremente por aí.


Gostaram das sugestões? E vocês, que séries andam a ver para vos livrar do boredom do confinamento?



Sticky&Raw
 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Cápsula



Hello gente bonita! Não sei o que sentem sobre closets cápsula, mas eu divirto-me imenso a criá-los. É um processo giro, de criatividade e de escolhas que gosto de fazer de vez em quando. Eu própria me "inspiro" nestes posts quando olho para o roupeiro e acho que não tenho nada para vestir. Lembram-se desta cápsula que criei há 1 ano? Foi das que mais gostei e foi nela que me inspirei nos saldos (comprei o vestido estampado e a blusa de folhos branca) e uso, muitas vezes, estes looks. Vocês também fazem isso?


Nesse caso, a realidade era outra. Quis mais exemplos de como nos podemos vestir de forma festiva sem parecermos uma árvore de Natal, sabem? Para aqueles dias que temos um jantar marcado e não vamos a casa depois do trabalho? Pronto, o mood era esse. Claro que hoje isso já não faz sentido. Duvido que haja muitos jantares (em restaurantes, vá) de grupo e o próprio do Natal terá que ser "repensado" como andam a dizer por aí - estou em negação! Hoje faz mais sentido mostrar-vos looks básicos e confortáveis, que tanto se adaptam à rua, como ao home office - retirem os sapatos/botins e acrescentem umas pantufas quentinhas, et voilá! Tentei o equilíbrio entre os dois cenários e um equilíbrio também no valor das peças. Vamos ver o que é que vocês acharam:

16 peças - 16 looks
















Confesso que este é o meu mood do momento: 
confortável, quase masculino e com peças básicas, mas de qualidade. E vocês?

Ah, e se usarem estes looks para saírem de casa, 
não se esqueçam de acrescentar a máscara (de preferência reutilizável!) ;)



Cliquem para ver as peças:




Sticky&Raw