sábado, 18 de maio de 2013

Enterro da Gata 2013

Então o Enterro da Gata acabou (oooohhhh!) e eu só tenho este fim de semana para recuperar da constipação e problemas afins, para me organizar, para trabalhar e voltar ao mesmo ritmo.
O meu objetivo era ir todos os dias, mas como na quinta estava a chover tanto (e eu já tinha levado com chuva o suficiente na terça) decidi não ir. Mas marquei presença nos restantes dias e adorei.

A semana começou com as Serenatas, um momento importantíssimo porque é a primeira vez que nós, caloiros, podemos traçar a capa só podendo voltar a fazê-lo no terceiro ano. Além disso, são os nossos padrinhos que a traçam. É emocionante.









Na primeira imagem a minha madrinha está a traçar-me a capa, na segunda a dizer-me coisas lindas que me fizeram chorar, na terceira é um abraço de madrinha e afilhada e na quarta é um abraço de família entre mim, o meu irmão de praxe e a nossa madrinha.

No sábado, no dia a seguir, fui ver a missa da Bênção dos Finalistas, no centro de Braga. A minha madrinha e o meu marido são finalistas e por isso fiz questão de marcar presença.

Eu e o meu namorado depois da missa.

Claro que à noite foi o regabofe total. Os cabeça de cartaz para a semana toda foram: Deolinda e Mónica Ferraz, Buraka Som Sistema e Dj Ride, Paus e Eletro Domestic, Natiruts, José Malhoa, The Gift e Kaiser Chiefs. Sou fã confessa de Deolinda, adorei o show dos Buraka e Natiruts são sempre boa onda. Infelizmente não fui ver The Gift porque estava a chover muito mas ontem, Kaiser Chiefs não me escaparam e eu gostei imenso.


Falta a fotografia de um dia que eu não tinha levado a máquina.
Na primeira foto, estava à espera que começasse o concerto dos Deolinda, em baixo, estava na barraca do Azurara Beach Party depois de não ter visto o concerto de Paus no terceiro dia. A do meio, foi no segundo dia e estava a ver Buraka Som Sistema. Em cima à direita, a meio do concerto de Natiruts (estava mais molhada do que sei lá o quê!). Em baixo, estava à espera do transporte para ir para o Gatódromo, foi ontem, dia de Kaiser Chiefs.

Mas a meio da semana houve o Cortejo. Foi lindo! Cantamos, dançamos, molhámos-nos todos com água e cerveja como manda a tradição e no fim acabamos na fonte onde fomos batizados, doutores e caloiros novilhos. O Cortejo é o fim da praxe. É o momento em que, depois de apresentarmos o nosso curso ao Reitor e ao Papa da academia e passarmos por baixo da varanda, deixamos oficialmente de ser caloiros para passarmos a Novilhos (horrível, não é?). Só no segundo ano é que somos noviços/as. Os nossos doutores deixam de nos puder praxar e passamos a ser um grupo enorme de amigos (como sempre fomos, desde o início!). O que o Cortejo tem de bonito, para além deste significado, é que todos os alunos do curso podem e devem participar e não só aqueles que foram praxados ou praxam. A isto se chama inclusão e claro que os nossos colegas que deixaram a praxe ou simplesmente nunca a frequentaram estiveram ao nosso lado a gritar pelo curso.
Tivemos muita sorte com o tempo! Na noite anterior tinha chovido este mundo e o outro!


A grande maioria das fotos foram tiradas pela Mariana Santiago que tem imenso jeito para isto mas não teve muita sorte com a modelo.
A fotografia em baixo foi onde tudo acabou, no lago onde fomos batizados.
A fotografia de cima foi tirada pela AAUM e estávamos a saudar o Papa da Academia.

Como podem ver tive uma semana cheia. Cheia de emoções, de felicidade desmedida, de tristeza, de alegria, de saudade, de orgulho, de paixão... Um rodopio incrível que eu espero, com toda a sinceridade que todos os caloiros tenham sentido. A praxe faz sentido por isto, por estas alegrias, por este sentimento de "Eu fui capaz! Eu consegui!", por nos ensinar a dar valor ao curso, à academia, ao traje, aos doutores e aos colegas. Se me perguntarem se gostava da praxe quando entrei, digo-vos que não, que apenas estava lá para puder praxar no terceiro ano. Quando estive um mês sem puder participar nela por causa da cirurgia é que me apercebi que eu gostava mesmo da praxe, que sentia saudades, que eu gosto dos meus doutores como se fossem os meus amigos da turma, que em tão pouco tempo me liguei todos eles. Vou ter tantas, mas tantas saudades... Aconselho-vos a todos que se para o ano entrarem para a universidade não deixem de participar na praxe, pelo menos experimentem! Não perdem nada com isso. E aviso que ao início é sempre difícil de engolir aquilo que nos dizem para fazer, mas ninguém é obrigado a fazer o que não quer! Leiam o Código de Praxe, conheçam os vossos direitos e não se esqueçam de aproveitar cada segundo do melhor ano das nossas vidas!

Aos meus doutores!
Gosto de cada um de vocês.
Obrigada.

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