sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

rush

Vou chegar ao fim de sexta feira de rastos, como tem acontecido semana atrás de semana. E eu sinto-me confortável com isso. Porque acontece por opção minha.

Eu escolhi trabalhar, escolhi ter a responsabilidade que tenho e escolhi estar constantemente a meter-me em coisas novas e projetos. Só para terem uma ideia: para além do blog que me ocupa MUITO tempo (principalmente toda a tarde do meu domingo), tenho outro projeto de design gráfico, mais outro projeto de escrita + design, inscrevi-me numa formação de 5 semanas, tenho um relatório de estágio para fazer, um trabalho das 9h às 18h de segunda a sexta e ainda vou 2 vezes por semana ao ginásio... a partir deste mês vou começar a ir 3. Por isso, dizerem-me que não têm tempo para fazer desporto não cola comigo, está bem gente? ;)

E depois tenho coisas pontuais que me vão acontecendo todas as semanas. Por exemplo, inscrevi-me para participar esta semana em dois workshops, um que aconteceu ontem de manhã e outro que vai decorrer hoje de tarde. A semana passada tive que ir tratar de assuntos à Junta de Freguesia, uma visita de "estudo" se é que se pode chamar assim no mundo do emprego, reuniões, apresentações de projetos... Às vezes conferências, enfim, é o que aparecer. 

Depois há uma sede constante de ler muito, ver muitos filmes, muitos documentários, conhecer mais, questionar tudo, visitar sítios novos, experimentar,... E já não me sobra assim tanto tempo quanto isso para essas coisas. Vai dando, de vez em quando.

De modo que tem dias que me sinto mesmo casada. Claro! Mas vou feliz para a cama. Vou com um sentimento de dever cumprido, de preenchimento, realização e não custa tanto. Quantos de nós têm a sorte de poder dizer o mesmo? Sou uma sortuda do caraças, é o que é...

E depois perguntam-me: e vida social? Não tens?
Vou tendo, claro que sim. Mas decidi dedicar-me apenas aos que interessam. E são muito pouquinhos... E está tudo bem na mesma! Às vezes achamos que estamos muito bem acompanhados e cheios de amigos e quando olhamos bem, quando começamos a pensar - e a precisar - poucos são os que estão connosco MESMO. Que este ano seja o ano de eliminar "pesos" das nossas vidas, de dedicar a nossa atenção, o nosso tempo escasso, a nossa preocupação aos que realmente estão lá para nós quando é preciso e, acima de tudo, aprender a contar só connosco. Só connosco, mesmo. O que vier por acréscimo é lucro.

Por isso, a minha ideologia é simples: não perder tempo com ou com quem não interessa ou com ou com quem não me faz bem e apaixonar-me perdidamente por tudo aquilo que eu faço. Basicamente, pôr o coração em tudo. No trabalho, nas relações, em tudo. É isso.


Sticky&Raw
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