domingo, 13 de novembro de 2011

Livros, meus queridos livros!

Adoro ler! É uma terapia. Quais massagens quais quê?! Nada melhor que um bom livro, embrulhada numa mantinha polar e a beber chá de limão bem quentinho e docinho num domingo chuvoso à tardinha!
     Sim, mas terei eu de ler Saramago para a sociedade me considerar culta?! Terei eu de passear com um Hemingway debaixo do meu braço para que me levem a sério?! Admito que, apesar de ter um respeito ENORME pelo talento dos grandes escritores que existem/existiram (digo desde já que tanto Fernando Pessoa como Saramago são verdadeiros génios. Camões é supremo!), - falo com experiência, não julguem o contrário -, prefiro um livro bem light, bem divertido, daquele que numa página nos faz rir às gargalhadas e noutra chorar convulsivamente; aqueles que me fazem imaginar, aqueles que me leva a desejar ter a vida da protagonista e noutros momentos, admirar-me por parecer que está a contar a minha. Livros simples, sem floreados, com uma leitura fluida e nada pomposa, não me importo que tenha um ou outro calão pelo meio… A leitura/escrita é espontânea! É o que sentimos, é o que desejamos, é simples e divertida, ou triste e complexa, mas é a vida! E é sobre vidas de pessoas que eu gosto de ler. Pessoas reais com vidas reais.
     Eu sei que a minha queridíssima professora de Português não me perdoa por isto! Ela estava sempre a dizer para ler algo mais à frente, que eu tinha capacidade, tinha bagagem. Mas ao ler esses Livros, não estaria a relaxar, mas sim num permanente raciocínio para compreender e interpretar e para mim, na minha vida, a leitura não preenche esse lugar. É mais especial e mais natural. Eu gosto de ler os meus livros e ninguém tem nada a ver com isso.

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