sábado, 17 de março de 2012

Acerca do voluntariado...

tenho a dizer que estive de plantão pronta com um lindo sorriso no rosto, esperando curiosos e interessados que partilhassem o gosto pelas artes, mas eis que em 3 horas apareceu um único casal. Tive pena, não pelo tempo que disponibilizei para lá estar mas por ser uma boa exposição de arquitectura realmente interessante, enorme e muito bem organizada. É do senhor Nuno Portas, pai do senhor Paulo Portas (diga-se que tem mais jeito para a arquitectura que o filho para a política, mas isso é óbvio) e excelentíssimo marido da grande dona Helena Sacadura Cabral que, confesso, tinha esperanças de a encontrar por lá para trocarmos umas impressões. Admiro-a muito. Adiante. Apesar de não termos tido visitantes, a conversa e a companhia foram excelentes. Uma senhora, a dona M.J., viajada, sensata, extrovertida e super bem disposta, e o senhor segurança B. que se juntou à conversa. Três perfeitos estranhos de diferentes idades etárias que partilharam experiências de vida e com visões de temas diferentes mas que se tocam num ponto ou noutro. Adorei! Só por isso valeu a pena! O voluntário na CEC, para mim, faz sentido pelas conversas, pelos conhecimentos, pela partilha de experiências. Sou uma faladora nata, sedenta de informação e de novas histórias, novas ideias, novos ideais e adoro falar com todo o tipo de pessoa, com toda e qualquer opinião. Eu sou assim, e por isso me meti no voluntariado. E gosto. Muito.
No final, visto que não tinha jantado, Ele foi-me buscar e fomos a uma pastelaria comer qualquer coisita e no fim fizemos uma bela duma caminhada pela cidade. Quando cheguei a casa, tarde, dormi sem sono.

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