quinta-feira, 14 de junho de 2012

Uma Rapariga com Sorte

Sempre gostei de livros. Desde os insufláveis para poder levar para o banho quando era bebé, aos de cartão onde só sabia ver as imagens - nunca me vou esquecer da colecção "Plum e Plumete" que ainda a guardo na estante com carinho - assim como aqueles que tinham um plástico com água dentro e parecia um mini aquário dentro do livro, e aqueles que tinham formas de casas e castelos, e os livros da Anita, mais tarde. Depois apareceu a fase dos livros de perguntas e respostas como o "1000 Perguntas e Respostas" que me lembro de o ter lido todo. Ainda recordo um livro que tinha ditados e provérbios, trabalhos manuais, histórias, canções, poemas e foi a primeira vez que eu decorei um versinho, bem novinha, que fazia parte do "Hino à Criança" e ainda agora me lembro.
Obviamente que no meu 2º ou 3º ano não tardei em passar para livros como os do "Harry Potter" e "O Diário da Princesa" já depois de ter despachado metade da colecção "Uma Aventura". O meu gosto pela leitura foi sempre intenso e eu gostava sempre de ler mais, muito mais. Era capaz de não conseguir adormecer porque estava ansiosa por saber o que se ia passar a seguir na história e não me importava de ficar até muito tarde a ler (não muito tarde, que eu era pequenina) mas preferia a maioria das vezes ler a ver televisão. Quando passei para o 5º ano, a leitura passou a ser obrigatória e tínhamos de apresentar um livro por período na disciplina de Português. Claro que isso para mim era piece of cake, ao contrário da grande maioria da minha turma, que para eles isso era um desassossego (ainda não tinham descoberto os resumos da internet).
E foi precisamente nesse ano que me foi apresentado o Nicholas Sparks.
Podem dizer que Nicholas Spark não é literatura, que não presta, que não é um livro mas sim um guião para um filme, eu não quero saber! Eu adoro a escrita do senhor, é algo que lhe sai e nem parece muito pensado, super acessível, tão genuína, tão autêntica, tão simples e ao mesmo tempo tão carinhosa, é descritivo sem cair no exagero e tudo isto associado a histórias românticas capazes de fazer sonhar até a pessoa mais descrente no amor, e com finais de fazer chorar as pedras da calçada (nem sempre tristes) é a combinação mais do que perfeita para tornar este autor, um autor comercial, para as massas. 
Há anos que não leio nada do senhor, mas qualquer dia vou voltar aos velhos hábitos, e vou-me derreter com as histórias que tem para contar, mas é d'"Um Homem com Sorte" que eu quero falar.
Quando acabei de ler esse livro, chorei e fiquei super triste por ter acabado. Eu queria mais, muito mais, muito muito mais, mas tinha acabado. Li-o de novo e desejei para mim mesma "Queria tanto que tornassem este livro um filme! Gostava tanto de ver materializadas as personagens e os cenários!" e talvez foi dos poucos livros que desejei ver na tela (normalmente os filmes são uma desilusão), mas eis que me fizeram a vontade e não só materializaram as personagens e os cenários como materializaram o meu desejo de há 8 anos atrás (ou algo que o valha). Mal posso esperar para o ver mas antes disso quero ler o livro de novo.
Quem gosta de uma história de amor linda, de fazer sonhar, please, vá ao cinema ver "Um Homem com Sorte" - EU VOU!

O Plum sem a Plumete.




A capa do livro

O filme


"You should be kissed every day, every hour, every minute."

2 comentários:

Mundo da Cátia disse...

Concordo plenamente consiguo no Nicholas Sparks é um livro que a medida que vamos lendo, parece que vemos já o filme como será.
Desculpe a intrusão.

Passe no meu se quiser:
http://mundoocatia.blogspot.pt/

beijos:)

Sticky and Raw disse...

É mesmo, por isso dizem que as obras dele parecem um guião e não um livro. Mas ainda assim eu gosto! Não tem de pedir desculpa! É sempre um prazer saber o que as leitoras acham! "Intrometa-se" sempre que quiser! :)