domingo, 29 de julho de 2012

Amor de pais

Hoje conheci a bebé Inês, filha de um casal amigo que deu hoje um jantar lá em casa para um grupo de amigos. Nunca vi bebé assim tão linda, tão sossegada, tão serena, tão tranquila, uma bebé que todos gostaríamos de ter. Durante todo o jantar não chorou, aliás, adormeceu por volta das 10 horas e não chateou nem os pais nem os convidados, estavam todos encantados. Já lhes perguntei qual é o segredo para ter uma bebé assim mas eles não quiseram desvendar, uma pena!
Mas lindo foi ouvir a mãe dizer que a grande maioria das coisas da filha (tem 2 meses) são emprestadas ou oferecidas pelas avós e padrinhos, mas que agora deixa de comprar roupa para ela para comprar para a filha, mesmo sabendo que daqui a 15 dias deixam de servir. Mas ainda mais bonito foi depois ela dizer que para ter mais dinheiro para comprar o que a filha precisa, acabou com o vício que ela tinha, deixou de fumar, e diz que o dinheiro vai para dar à Inês tudo o que precisa.
Há coisa mais bonita que essa? Esse amor de mãe que põe a sua cria à frente dos seus luxos e dos seus vícios, que se sacrifica por ela e que se vê esse amor a cada vez que lhe toca, que a olha e que fala nela e com ela. Eles estão na fase da veneração e é tão bonito de se ver! Fiquei comovida - eu!!! - e acho que todas as mães (ou pais, claro) deveriam ser capazes de fazer isso pelos seus filhos ou caso contrário acho que não estão preparadas para o serem.
Só por a ouvir dizer isso, já valeu a pena ir e já me fez acreditar que um filho torna-nos mesmo pessoas melhores. Mas sosseguem as alminhas que eu ainda não quero crianças debaixo da minha alçada. Ainda tenho muita roupinha para comprar e muitas viagens para fazer. Ou seja, ainda sou suficientemente egoísta - e demasiado nova - para ser mãe, mas que foi bonito de se ver, foi!

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