domingo, 9 de dezembro de 2012

Sábado com cheiro a Natal e a Amigos

O meu Sábado também teve um sabor muito agradável apesar de a minha gripe não me deixar em paz - provavelmente preciso de descansar. Pois, provavelmente deve ser isso! Acordei com um objectivo, deixar entrar o Natal na minha casa, e não sosseguei enquanto não o fiz.
Decidimos as cores que havíamos de usar nos enfeites da árvore - verde e prateado a combinar com a sala- e começamos a juntar tudo aquilo que já temos, o que podemos recuperar e o que nos faltava. Escrevemos e lá fomos nós fazer as comprinhas para a nossa decoração. Verdade seja dita, compramos muito pouco porque aproveitamos imensas coisas dos anos anteriores.
Eu decidi armar-me em artista e comprei o material que me faltava para fazer umas gracinhas que já vos mostrei aqui e que se correr bem, mostro-vos o resultado final.

(Esta é a expectativa)

Mal chegamos a casa, começamos logo a organizar tudo. A limpar a árvore, a desdobrar os canos que estavam mais amarrotados, a separar os enfeites que nos interessavam daqueles que não precisamos para este ano, a ver se as séries de luzes não tinham fundido, se estava tudo operacional. Depois pusemos mão-à-obra, eu e o meu irmão em conjunto. O resultado final encheu-me de orgulho. Não me canso de olhar para ela tipo criança de 4 anos. E é pequenina, modesta, mas foi feita com muito amor e dedicação. Eu AMO O NATAL. (Prometo que depois vos mostro as fotografias.)

À noite, depois do jantar, eu e as meninas saímos. Mas elas, finas, fizeram-me uma surpresa! Convidaram o pessoal que eu já não via há anos e que lhes tinha dito que adorava voltar a vê-los. Lá estavam eles.
Entre muita conversa, muitas piadas, caipiroscas, shisha de melancia e menta, batidos e afins, lá fomos contando como vai a nossa vida, como tem corrido e como nos temos visto tão poucas vezes. Combinamos que íamos fazer daquele encontro uma regra e não uma excepção.

Às 2 da manhã lá vem o empregado pedir-nos, por favor, para sairmos porque iam fechar. O bar marroquino ainda estava cheio, tal e qual como quando entramos. Mas nós, um bocado contrariadas porque a conversa estava gostosa, lá abandonamos o quentinho para irmos direitinhas ao frio de rachar que fazia cá fora.
Ainda estivemos uns 20 minutos na treta cá fora. Ninguém queria dar a noite por terminada logo ali. Estava a ser bom demais. Houve alguma alma que se lembrou de irmos ao McDrive. Concordaram. Mas depois eu lembrei-me de um snack mesmo pertinho que está aberto 24 horas e fazem uns cachorros de chorar por mais! Sugeri e todos aderiram.
Sim, comi um cachorro enorme entre mais conversa e mais gargalhadas e lágrimas de riso impossíveis de controlar e lembranças de uma infância que vivemos todos em conjunto. Estávamos todos quentinhos e com o estômago aconchegado. Foi gostoso.
Às 4 da manhã lá cedemos e tivemos de ir embora. Prometemos que havíamos de fazer isto muito mais vezes e assim há-de ser.

Ultimamente tem sido uma descoberta extremamente interessante para mim no que toca a este assunto das amizades. Tenho amigas de sempre, para sempre; amigas que pensei que fossem para sempre, mas afinal, não eram tão fortes quanto eu desejava que fossem, tenho amizades que estou a fazer na universidade que acho que vão ser para a vida, assim o espero; tenho amizades que estou a conquistar com o tempo, um por um; tenho amizades que já foram desmedidas, desapareceram, e agora estou a perceber que apenas adormeceram.
A vida mostra-nos que não sabemos tudo, que não conhecemos toda a gente, que não podemos prever se esta ou aquela pessoa vão ficar connosco para sempre. Mas duma coisa tenho a certeza - há amizades que eu nunca vou querer perder e até agora tem corrido bem!

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