sábado, 23 de novembro de 2013

Happy Birthday Daddy!

O meu pai fez anos na quinta feira. Andamos a falar sobre o jantar: era para jantar em casa ou num restaurante? Se fosse num restaurante, íamos onde? E em casa, o que iríamos cozinhar? Cozinhávamos ou encomendávamos? Seríamos só os quatro ou convidávamos mais alguém? Sabemos que o meu pai não gosta muito de festas nem de grandes surpresas. Prefere passar o seu dia só connosco. E assim foi.

Ele e a mãe tiraram o dia de férias e estiveram só os dois.
No dia anterior, mal saí da universidade fui a correr ao restaurante encomendar a surpresa que ele (e nós!) tanto gostámos.
Na quinta tive aulas até às 16h30. O meu irmão até às 16h50. Saí da universidade, fui a voar deixar a A. com a mãe, voei para Guimarães para ir buscar o meu irmão. Ainda esperei por ele, não sei como. Fomos comprar o bolo de anos - não tínhamos tempo para fazer um e, além disso, o meu forno anda com alguns problemas técnicos que faz com que os bolos fiquem torrados por fora e crus por dentro - e as flores. Não pode haver uma mesa bonita sem umas flores frescas, não é? Mal chegamos a casa, pusemos mãos à obra. Arrumamos e limpamos. O meu irmão começou a cozinhar (arroz de marisco para acompanhar a travessa de mariscada que eu tinha ido encomendar) e eu fiz o arranjo das flores e pus a mesa. Entretanto, a minha mãe andava a distrair o meu pai.

Chegaram a casa e já estava tudo pronto. Sentaram-se os dois no sofá. O meu pai ficou convencido que o jantar seria apenas o arroz de marisco. Duh!
Às 19h eu e o meu cúmplice saímos de casa. Fomos comprar champanhe que ele me jurou a pés juntos ter procurado e não ter encontrado lá em casa. Estranhei, até porque temos sempre uma garrafinha de champanhe, mas mais vale prevenir do que remediar.
Depois do champanhe fomos ao marisco. Ainda esperamos. Vinha quentinho.
Voamos até casa de novo.
O arroz já estava pronto, o marisco em cima da mesa ladeado pelas torradas com alho. O champanhe foi secretamente escondido no congelador. Foi rapidamente encontrado pelo meu pai que ficou muito admirado. Dissemos-lhe que fomos comprar, que ele não podia passar os anos sem champanhe. Riu-se de nós. Tinha duas garrafas mesmo ali ao lado, no armário das bebidas. E o meu irmão não viu! Totó!
Jantamos os quatro. Ficamos consolados.
Para soprar as velas e brindar o meu pai convidou os tios mais próximos para passar lá por casa. Eles vieram.









Foi muito bom surpreender o meu pai. Normalmente é sempre ele que nos surpreende.
Gosto dele daqui à lua infinitas vezes.

Podem ver a mesa de aniversário da minha mãe aqui. É praticamente igual. Não há distinções.
Gostaram? Espero que sim!


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