domingo, 26 de julho de 2015

[Felicidade]

Voltei (ooohhh)!
Na verdade cheguei na quinta à noitinha. Ficamos na praia até às 20h30. Não deu para ir embora mais cedo, estava tudo perfeito. O caminho era bem rápido, principalmente sem trânsito. Decidimos acabar em beleza e jantamos qualquer coisa todos juntos.
Não podia ter pedido férias mais perfeitas. O melhor sítio, a melhor companhia, as melhores "aventuras". Eram mais 15 dias do mesmo! Mas só na sexta feira é que me apercebi do sono que tinha. Dormi até ao meio dia e durante a tarde fui fazendo sestas. Estava mesmo cansada. Mas não podia ser de outra maneira! Deitávamo-nos quase sempre com a luz do dia lá ao longe e às 10h, mais tardar 11h já estávamos a pé, de biquinis vestidos prontos para o pequeno almoço e já com um pézinho na piscina! Não havia sestas nem descansos. Sempre em saltos para a água, a pregar partidas uns aos outros, a cozinhar em conjunto "Façam uma linha de montagem!!!", enfim. O livro que levei veio como foi. Era o que esperava e não me arrependo!
Com um final de dia como este era difícil de querer sair de lá, não acham?



Mas falo melhor sobre esses dias de férias quando tiver mais fotos comigo.

Ontem, depois de um dia de recuperação, fui para o Gerês. Claro que já lá tinha ido mas não neste contexto. Chegamos por volta do meio dia. Comemos uma sandes numa esplanada e de seguida fomos logo para as Cascatas. Medo. Muito medo! Se me mostrassem fotos do sítio e me dissessem que ia descer e subir por aqueles caminhos a pé eu diria que estavam mas é todos doidos! Nunca na vida iria conseguir fazer aquilo sem me esbardalhar ou falecer. Não aconteceu uma coisa nem outra e até percebi que tenho mais jeito para aquilo do que pensava.

As cascatas são lindíssimas. Não há nada mais puro nem mais natural do que aqueles sítios. É uma tranquilidade, uma paz que nos faz querer mudar de vida. Juro que sim! Fui de biquini, calções, camisa, havaianas e uma mochila com protetor solar (que fui pondo ao longo do dia!), uma camisola para o frio (que não aconteceu nem no final do dia!), óculos de sol (que quase nunca sairam da caixa) e carteira. Tirei o telemóvel para tirar meia dúzia de fotografias. Nem me lembrei dele. 

Depois dos caminhos atribulados quer a pé quer de jipe, lá fomos para a praia (fluvial). Eu que era uma nojenta de primeira, que não tocava em águas de rios nem afins, esbofeteei-me quando me deparei com a do Gerês. Deu-me uma vontade se saltar lá para dentro que nem imaginam - claro que o calor de 30 graus também deu um empurrão. E assim passamos uma horinha entre a água e o deck dos barcos, entre piadas e conversas entre pessoas que conheço desde sempre, pessoas que conheço há uma semana e pessoas que conheci no próprio dia.

Mas o melhor estava para vir. Cinco amigos e um barco no Gerês. Não há nada mais perfeito do que isso, garanto-vos. Passamos uma hora (ou mais) a passear, a parar no meio do rio e mergulhar, a conhecer aquilo que a pé, provavelmente não iríamos conhecer nunca. Fui mesmo feliz ali. Juro que se aquilo que senti ontem não foi felicidade, então, definitivamente eu não sei o que isso é.
Apercebi-me também que não precisamos de muito para ser feliz. Basta ter uma mente aberta, perder os medos (aqueles que nos impedem de fazer coisas) e ir. Deixar andar e desfrutar. Acima de tudo, aproveitar o momento.
Não há nada mais perfeito do que amigos, biquinis, um dia maravilhoso, descontração total, zero responsabilidades e ver a água a secar no nosso corpo, só com o calor do sol...
Fomos os últimos a sair da praia. Atracamos o barco e ainda ficamos uns bons 30 minutos por ali. Cheguei a casa já passava das 21h30. Nem tempo tive de tomar um duche para sair e jantar. Também não importa, estava tão feliz e tão descontraída que não havia olhares reprovadores que me incomodassem.

A irmã da Carolina disse que estávamos a ter uma vida de rico e que ia ser difícil voltar ao mundo real quando saíssemos do barco. A Carolina no final do dia, um pouco antes de atracarmos, disse uma coisa que eu não vou esquecer, ainda que o tenha dito mais para ela do que para nós: "Deus vai-nos dando oportunidades para sermos felizes, não é? Mesmo que sejam pequeninas coisas, ele vai dando...". Não acredito em Deus, mas nesse momento, concordei com ela. Mesmo que não lhe tenha respondido.

Foi, mais uma vez, um dia perfeito que espero repetir!



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