segunda-feira, 3 de setembro de 2018

MEO Marés Vivas


Quando soube que Jamiroquai foram anunciados para ir ao Marés Vivas, não pensei duas vezes


Quem me vai acompanhando por aqui sabe que a minha queda pelo Jay já vem de há vários anos atrás. Tantos que já lhes perdi a conta. Os Jamiroquai são aquela banda que me deixa sempre bem disposta, sempre a dançar, sempre de sorriso largo e a pensar que afinal "tudo é bom e verde".


Sexta-feira saí do trabalho a bater as 18h, histérica. Fui tomar um duche a casa, peguei na mochila e fui buscar a amiga. Rumamos até Braga para nos encontrarmos com o quarto elemento. Daí até Gaia foi um instantinho, o problema foi estacionar...


Quem tem intenções de ir ao Marés para o ano, prepare-se para chegar cedo ou caminhar ao longo de uns bons 20 minutos (sem qualquer exagero e sempre a dar da perna). Mas vale a pena porque a vista para a praia é extraordinária.


Jantamos no recinto ao mesmo tempo que os Goo Goo Dolls estavam em palco. Comemos pizza da Telepizza que estava terrível. Achei que havia pouquíssimas opções - esqueçam se quiserem comer coisas saudáveis porque não existem - e é tudo bem caro. Esperamos mais de 30 minutos na fila para jantar e comemos sentados no chão. Tudo bem, sem problema nenhum. Estávamos no espírito da coisa.


Outra coisa que também não correu muito bem foi o facto de não existir cerveja preta - a que eu mais gosto. Lá tive que beber Gazela Rosé fresquinho, que pena!


Mal terminamos de comer fomos diretos ao palco principal. O concerto estava prestes a começar e, infelizmente, ficamos bastante afastados do palco. Depois foi só ficar rendida à boa onda da banda.


A voz do Jay é linda, poderosa e mil vezes melhor do que no Spotify


Ele não interage muito com o público, não há grandes conversas. Está para o balofozinho e já não faz aqueles passos de dança como antes, mas em contrapartida trouxe o capacete mais incrível da história dos capacetes. Já andei à procura na net e não há à venda, só feito por engenheiros ou engenhocas. Infelizmente, eu não sou nem uma coisa nem outra. O espetáculo foi uma hora de dança e de cantoria que mais me pareceram 10 minutos. Queria mais, muito mais! É, sem dúvida, um concerto que nunca mais me vou esquecer e prometo que, se tiver oportunidade, eu e o Jay vamos voltar a encontrar-nos...



Richie Campbell foi o último artista que assistimos. É fixe mas já o vi umas 238 vezes. Nada de novo.


No final fomos em busca do WC e aí instalou-se o caos. Estivemos uns bons 30 minutos na fila - felizmente que ninguém estava aflitinha - porque havia poucas casas de banho para tantas pessoas e as filas já estavam todas misturadas, o que fazia com que as chicas-espertas se aproveitassem e que houvesse cenas mais agressivas por causa disso mesmo...


Um dia normal na fila da casa de banho das mulheres, portanto.


O Marés é um festival porreiraço. Tem uma localização espetacular, um cartaz bastante eclético e a um preço super competitivo. O recinto está bem organizado, há imensos pontos de ativação de marca - H&M, Rádio Comercial, Super Bock, Control, you name it! - e o ambiente é mesmo muito pacífico.


Um ótimo festival para ir com crianças, em família. 


O ponto mais negativo que encontrei neste festival, para além das poucas casas de banho e da pouca oferta na alimentação, foi o de não existirem copos reutilizáveis!


Mas como assim em 2018 e ainda há festivais que permitem que se produzam toneladas de lixo só em plásticos descartáveis? 


Muito mau e um aspeto a melhorar no futuro, certo Super Bock? 


Saímos do recinto já passava das 3 da manhã e a nossa aventura ainda só ia a meio. No dia seguinte partimos para Lisboa, desta vez para o Super Bock Super Rock. Mas isso fica para um outro post ;)



Fotos do Facebook MEO Marés Vivas, já que eu não tirei fotografias dignas de publicar no meu blog.


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