sábado, 22 de setembro de 2018

A Meio da Noite

| Fotografia da página de facebook do CCVF |


Faz hoje uma semana que fui ao Centro Cultural Vila Flor - um dos meus espaços favoritos da minha cidade - para ver o mais recente trabalho da Olga Roriz. 


Para quem não conhece, é a maior coreógrafa portuguesa.


Levei a minha mãe, que não está muito sensibilizada para peças tão contemporâneas. Eu própria estranhei, mas depois entranhei naquela obra. Entranhei nas memórias de Ingmar Bergman, o grande realizador sueco que Olga quis homenagear, agora, pela altura do seu centenário.


Este espetáculo deixou-me confusa, desconfortável, eufórica, arrepiada, triste e divertida... Apreciei o cenário, o jogo de luzes - o meu ponto favorito da peça - a banda sonora IN-CRÍ-VEL, a dinâmica do storytelling, a estética do som, os movimentos, a coreografia (claro!), os bailarinos, os monólogos,... E podia continuar por aí fora.


Foi um prazer poder sentar-me naquela cadeira durante 1 hora e meia e poder simplesmente deliciar-me com quem sabe fazer a nível de topo.


Sou uma miúda das artes, não há nada a fazer. Por vezes eu esqueço-me disso, renego, desvio a atenção e vou fazer outras coisas. Mas quando retomo estes programas, sei que volto a casa.
É, sem dúvida, um programa a repetir.


Se tiverem oportunidade, vejam este espetáculo "A Meio da Noite". Ou outro qualquer que gostem mais. O importante é ir ;)



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