segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Super Bock Super Rock


Depois de uma noitada no Marés Vivas, seguimos para Lisboa de autocarro, às 9h da manhã.


O destino? 
Benjamin Clementine. 


Os meus três companheiros de aventuras nunca tinham visto e eu jurei que o preço do bilhete valia só pela atuação dele. E foi verdade.


O festival estava fraquinho que doía.


Estavam a oferecer bilhetes à entrada por não haver quase ninguém no último dia e isso notou-se no recinto. Por outro lado, foi incrível porque não havia filas para nada.


Como chegamos mesmo à hora do concerto de Benjamin, não deu para explorar muito o recinto e todas as atividades. Mas acredito que havia várias e muito boas.


O concerto foi ma-ra-vi-lho-so. 


Não sei se já tiveram a honra de ouvir aquele miúdo ao vivo, mas se não, por favor, agarrem no bilhete assim que houver uma nova oportunidade. É o que eu vou fazer também. E sim, já o tinha visto e ouvido em abril, mas não dá para cansar. A voz dele é de outro mundo, é inexplicável a aura dele em palco. Sei que fico arrepiada de início a fim e sem palavras para descrever o que se passa ali à minha frente.


A certa altura do concerto o Benjamim chamou uma amiga ao palco, nada mais nada menos do que a Ana Moura. Juntos cantaram uma das minhas músicas favoritas: I won't complain. Foi um momento muito bonito.




O Benjamim fez-se acompanhar com uma banda fenomenal que, atendendo a todas as orações da minha amiga, tocaram o Adios de forma soberba, semelhante ao que podem ouvir aqui, no desfile da Burberry em 2016.


A empatia que o Benjamim tem com o público português é de outro mundo. Nota-se que há uma relação muito especial entre ambos. Gosta de Portugal como se fosse o país dele e eu acho que ele já é um bocadinho português.




Depois do Benjamim, foi a vez de Julian Casablancas and The Voidz subirem ao Altice Arena.


E aí não há muito a dizer, apenas que foi um desastre. 


O som não ajudou e o concerto está ali a roçar no muito mau. Tão mau que o recinto foi esvaziando com o pessoal de mãos a tapar os ouvidos, tal como eu fiz.


O resto do Super Bock eu não posso comentar porque não explorei muito mais do que a barraca da cerveja - finalmente um festival onde há cerveja preta, aleluia, aleluia! - mas posso dizer-vos que havia copos reutilizáveis e não havia lixo no chão. E por mim, está bom.





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