sexta-feira, 26 de julho de 2019

Uma série de séries



Tenho visto imensa coisa na televisão. Bom, na verdade, no computador, mas isso agora não interessa nada. Ando absorvida em séries absolutamente extraordinárias e outras séries muito boas que merecem ser abordadas aqui. Considerem este post como um guia de sugestões de séries que podem pôr na vossa lista de To-See-(Soon)! Isto, claro, se já não tiverem sucumbido à tentação, tal como eu... Preparem-se, isto vai ser uma viagem!


8,1 IMDb
Começamos por The Act porque já terminou e tem apenas 1 temporada. Apesar disso, não se vê assim tão rápido - eu, pelo menos, não vi - porque é uma série perturbadora, onde o real ultrapassa largamente a ficção, o que torna tudo muito mais mórbido... É uma série baseada na história real de Dee Dee e Gypsy Rose, mãe e filha, respetivamente. A história é recente e conhecida do público, portanto, contar o enredo-base não é um spoiler, mas um ponto de partida. Tudo o que importa está para além desses factos que ouvimos falar ou que lemos algures. Está nos detalhes do quotidiano, nos indícios aqui e ali de que a loucura se estava a manifestar de forma galopante e que o desfecho não podia ter sido menos trágico. Está nas atuações brilhantes de ambas as atrizes (Patricia Arquette e Joey King) e na narrativa progressiva, que nos vai afundando cada vez mais naquele drama. 

Sem mais rodeios, Dee Dee é, aparentemente, uma mãe extremosa e amável com a sua filha muito, muito, muito doente, Gypsy, que se desloca numa cadeira de rodas elétrica e é praticamente dependente dos cuidados da sua mãe. Vivem da generosidade dos vizinhos, de donativos e de instituições que apoiam crianças com doenças em fases terminais, que lhes construíram, por exemplo, a casa onde habitam depois de terem perdido tudo no furacão Katrina. Até aqui, tudo bem. Simpatizamos com a mãe, amorosa, e com a filha que ainda é uma criança ingénua e feliz. Dee Dee faz de tudo para que esta não se aperceba de que está a crescer e torna a vida de ambas num conto de fadas constante. 


A história adensa-se e vamo-nos apercebendo de que as coisas não são bem como nos contam.


Afinal Gypsy não é alérgica ao açúcar, consegue andar e é capaz de dormir sem a máscara de oxigénio. Mas o que se passa aqui? Passa-se um caso muito severo de Síndrome de Munchhausen, uma doença que a pessoa finge, em si ou nos outros, doenças para chamar atenção ou simpatia (a série Sharp Objects também aborda esta doença, lembram-se do post que eu escrevi?). Ou seja, a mãe inventava doenças e sintomas que a filha não tinha, medicava-a sem prescrição médica (esses medicamentos acabavam por deixá-la doente, claro) e convenceu-a de que não conseguia andar. Tudo isto para que a filha nunca saísse debaixo da sua asa - e claro, para ir buscar subsídios e dinheiro das  generosas doações.

Porém, como uma adolescente normal, Gypsy tinha curiosidade sobre muitas coisas e, ao explorá-las às escondidas da mãe, encontrou um rapaz por quem se apaixonou. Os dois adolescentes conversavam através das redes sociais e desenvolveram uma relação pouco saudável ao longo de 2 anos. Até que o esperado acontece: corria o ano de 2015 quando Gypsy, farta de viver uma mentira, convence o namorado, esquizofrénico e bipolar, a matarem a mãe e a viverem juntos e felizes para sempre. O objetivo foi cumprido mas a fuga durou pouco tempo e ambos foram apanhados pela polícia. Gypsy vai ser libertada em 2024, mas Nick (o assassino) apanhou prisão perpétua.

Tudo isto também pode ser visto no documentário Mommy Dead and Dearest, igualmente perturbador, com testemunhos reais de familiares, vizinhos e médicos. Eu aconselho a que vejam, mas primeiro assistam à série. É desconcertante e confusa porque, se por um lado nós conseguimos entender a Gypsy, por outro não compreendemos como é que ela foi capaz de matar a própria mãe... É um caso macabro, sem dúvida.


Chernobyl
Chernobyl vem a seguir porque também é uma mini-série que já terminou. Tem igualmente apenas 1 temporada e conta como tudo aconteceu naquele dia fatídico de 25 de abri de 1986, com a explosão de um reator nuclear de Chernobyl, na cidade de Pripyat, Ucrânia, e tudo o que se sucedeu até ao momento em que os arguidos vão a julgamento em tribunal. A história nós já conhecemos bem, mas os detalhes, os heróis anónimos, os jogos de poder, de interesses e as decisões políticas são a alma desta mini-série de sucesso. Tal como em The Act, por já sabermos o desfecho, não retira em nada o entusiasmo e a curiosidade cada vez mais crescente em saber como tudo termina. 

Esta série está repleta de momentos chocantes - principalmente por sabermos que são verdadeiros -, de pessoas que foram heroínas no real sentido da palavra, pessoas normais que puseram a sua vida em risco para salvar o seu país e as pessoas que nele viviam. 


É uma lição de ciência, de física, de química e de cidadania e humanismo também. 


Eu sou extremamente curiosa em relação a este assunto, talvez porque nunca o compreendi muito bem. Já tinha visto documentários com A Voz de Chernobyl, da jornalista Svetlana Alexiévich (que aconselho vivamente e que é baseado no livro com o mesmo nome) e um episódio de Dark Turism que aborda este assunto, mas ambos retratam os anos depois da explosão, a atualidade. Eu precisava de conhecer o que é que aconteceu na altura e como. Precisava de ver respondidas algumas questões, como: o que acontece ao nosso corpo quando somos expostos a radioatividade? - eu só conheço o caso do Hulk e, garanto-vos, ninguém fica verde, grande e forte em Chernobyl - O que é que existe dentro de um reator? Como é que a radioatividade funciona? Como é que se pode controlar a radioatividade? Será que as tropas e as equipas de intervenção estavam preparadas para aquilo? O que aconteceu para que a explosão acontecesse? Tinha tantas dúvidas que foram claramente respondidas no decorrer do enredo. 


Chernobyl mostrou-nos o melhor e o pior do que aconteceu e merece todo o hype que teve em torno dele. 


A série está absolutamente fenomenal, quer em questões mais técnicas (caracterização, cenários, guarda-roupa, fotografia, luz, etc.) como em questões de guião, de cadência de acontecimentos, de gestão de picos de adrenalina e, claro, de grandes interpretações.

Chernobyl deixou-me com insónias. Quem me conhece sabe que isso é raríssimo acontecer. Mas depois de ver uma série tão bela e terrível, que aconteceu de facto, deixou-me a questionar muitas coisas, especialmente a força que a política tem no dia a dia dos cidadãos comuns e até que ponto é que nós estamos a salvo desses jogos de interesse e reputação. Vejam!


8,6 IMDb
Big Little Lies é uma série enganadora. Quando começa nós achamos que vamos na direção de um Donas de Casa Desesperadas II, uma série soft, light, que não nos vai obrigar a pensar, perfeita para descontrair de vez em quando e para rir também. A meio da primeira temporada percebemos que não podíamos estar mais enganadas. Isto porque o elenco junta, maioritariamente, mulheres bonitas, que vivem bem, com boas casas, carros, roupas, casamentos aparentemente felizes e filhos perfeitos. Depois começamos a entender que as coisas não são bem como parecem ser - como tudo na vida, não é?


As big little lies (ou as pequenas grandes mentiras) são aquelas mentiras que se entranham no nosso dia a dia, que se apoderam da nossa vida e que mudam o rumo das coisas. 


São pequenas coisas que se acumulam e se vão tornando autênticos "elefantes na sala". E todas as personagens têm alguma coisa a esconder ou a reprimir. Todas. Umas mais graves e traumáticas do que outras, umas que podem ser remendadas e outras que não têm solução.

Foi uma agradável surpresa, para dizer com verdade... Celeste, Renata, Madeline, Jane e Bonnie vivem na mesma cidade e têm filhos/as da mesma idade que frequentam a mesma escola. À exceção de Jane, uma recém chegada à comunidade, conhecem-se há anos e denota-se alguma raiva e competitividade entre alguns membros. Depois de algumas intrigas há um momento em que todas elas são obrigadas a unir-se e a defenderem-se umas às outras. E é aqui que a série é fantástica, porque não vai atrás do clichê básico de que as mulheres se dão todas mal e que se lixam umas às outras. 


Pelo contrário, em Big Little Lies descobre-se o real poder que uma amizade pode exercer na vida de uma pessoa e que a união faz, efetivamente, a força. 


É uma força feminina que tem muito que se lhe diga e é aqui que se rompe com o esperado. Na segunda temporada, a série vem com um reforço de peso, o Cristiano Ronaldo de Hollywood: Meryl Streep, que interpreta o papel de sogra de Celeste e que nós nunca sabemos bem se sentimos pena ou raiva dela, tal como a nora. Talvez ambas as emoções, não sei bem.

Ao longo das duas temporadas conseguimos ver casamentos destruídos, violações, violência doméstica, traições, falências, bullying, doenças, traumas, transtornos, luto... Que todos têm que enfrentar. Por outro lado, vemos amor, amizade, carinho, união, redenção, gratidão, reencontros, curas, libertação... Tudo isto com interpretações fenomenais - repito: FE-NO-ME-NAIS - de atrizes incríveis, um guião quase perfeito, uma técnica fantástica e tão smooth que até parece fácil... 

Não tenho nada a apontar a Big Little Lies. Nada. E ainda para mais sabendo que não tencionam continuar com a série. Eu concordo. Fica tão bem como está...


8,5 IMDb
Acho que esta série não precisa de apresentações, até porque já falei dela neste post e não preciso de lhe acrescentar nada. Handmaid's Tale tem uma história rica, densa e interpretações brilhantes. Cada episódio é um sufoco que nos deixa de boca aberta e a suster a respiração de forma inconsciente. E nunca nos para de surpreender, normalmente pelos piores motivos.

É muito difícil descrever esta série. Eu nunca consigo porque nunca encontro as palavras certas para explicar a profundidade e a pertinência dela neste tempo que vivemos. Digo apenas que aconselho a toda a gente. Toda. Devia mesmo ser obrigatória por causa de todos os exemplos de pseudo-democracias que estamos a ver surgir em vários pontos do mundo. Daí até Gilead não são passos muito largos. 


E por causa de todas as pessoas que acham que movimentos feministas, Pride ou outros movimentos de minorias são "desnecessários" ou "exagerados". Não são! Não são mesmo. 


Vejam The Handmaid's Tale, uma série baseada no romance de Margaret Atwood com o mesmo nome e depois digam-me se não tenho razão.

Esta nova temporada está a revelar-se violenta, quer visualmente, quer emocionalmente. Vemos atentados, vemos execuções coletivas, vemos mulheres mutiladas... Não está a ser um "passeio no parque". Dá a sensação que o cenário nunca esteve tão negro como até agora e eu só quero que a June se aguente firme para o que aí vem. Não posso adiantar muito porque sem contexto é difícil. Mas se tivesse que escolher uma série destas todas de que vos falo, escolheria esta para vos "obrigar" a ver, por ser a mais oportuna, elucidativa e marcante. Vejam!


8,6 IMDb
Se adoro a Casa de Papel e se acho uma série incrível? Não. Se me entretem? Muito. Para mim, La Casa de Papel serve exatamente para me divertir durante os minutos que duram o episódio e, depois disso, mais nada. Não tem grande efeito em mim a médio/longo prazo. Aliás, tinha pensado que não estaria interessada em ver esta nova temporada, mas lá fui vencida pela curiosidade que o marketing se encarregou de despertar em mim. Já a terminei, mas não fiquei assoberbada. Aliás, a fórmula é a mesma da anterior. Tudo isto começa porque, mais uma vez, a Tóquio fez borrada e o Rio foi capturado e torturado. Então, o Professor usa essa desculpa para pôr em prática o plano que Berlim pensou e criou antes de morrer e vingar a sua morte. Claro que o "objetivo principal" era obrigar o Estado a entregar-lhes o membro da equipa. Portanto, há um novo cenário (muito idêntico ao anterior), há personagens novas (ainda que sem grande relevo à exceção de Palermo, o substituto de Berlim) e o foco do roubo é outro: em vez de dinheiro, vão roubar ouro. O resto, vocês já sabem, há negociações, planos engendrados ao mais ínfimo pormenor, avanços e recuos, jogadas arriscada, enfim... Há sempre alguém que faz merda, há sempre momentos em que nós pensamos "agora é que é", há alturas que nós estamos a ver que as coisas estão a correr bem demais... Como dizer... 


Entretem, mas a fórmula é a mesma.


Tecnicamente não considero La Casa de Papel uma série incrível. É normaluxa e, por vezes, aborrecida, especialmente quando há flashbacks demasiado demorados de conversas que aconteceram e que, aparentemente, não têm sentido nenhum no contexto do episódio - e muitas vezes não têm mesmo! As interpretações são boas, umas mais do que as outras, e a minha personagem preferida mantém-se a mesma, a Nairobi, logo seguida do Denver. Acho que ambos os atores são muito bons... Já a Lisboa e o Professor, ou até mesmo o Rio e a Tóquio... Ehhh...

Bom, pelo final desta temporada percebe-se que vem uma próxima a caminho e eu estou zero ansiosa para esse momento.


8,5 IMDb
Já vos falei de Suits tantas vezes e nunca me canso, porque é uma série mesmo muito boa de se ver. É soft sem ser light (às vezes dá cá uns nervos!), é agradável à vista, por todos os atores bonitos e bem vestidos, pelas casas maravilhosamente decoradas, os restaurantes bonitos e os Rolex que lhes vemos nos pulsos. Depois há, claro, os jogos de poder, de negociação que é sempre muito divertido de se ver, especialmente se o Harvey ganhar, claro!

Este mês saiu a 9ª temporada e eu já estou de novo colada a ver. Acho que já não tem o mesmo wow desde que o Mike e a Rachel (Patrick J. Adam e Meghan Markle) sairam da série, bem como a Jessica (Gina Torres), mas ainda continua a ser interessante ver a relação entre o Harvey e a Donna. Os principais pontos negativos é que já tenho saudades de ver aqueles casos complexos de clientes em que o Harvey tinha sempre uma jogada de génio para fazer check-mate. Ultimamente, a empresa tem sido sempre atacada pela concorrência e todos lutam para se manter à tona sem os principais mentores por perto. Era giro até uma fase, mas agora já nem tanto.

Se estão à procura de uma série fixe para relaxar um bocado depois do trabalho, mas ainda assim com qualidade garantida e com jogos de poder e sedução, então Suits é uma excelente opção!



8,8 IMDb
E finalmente chegamos a Peaky Blinders. Uma das minhas características (talvez por ser Capricórnio, não sei) é que quando eu gosto, eu gosto MUITO. Não há meio termo. E quando eu digo que gosto MUITO, é já ali a roçar na obsessão. Não sou propriamente fã desta minha característica, porque me deixa muito obstinada naquela direção, mas a verdade é que a uso muitas vezes para descobrir um sem fim de coisas novas. Por exemplo, fiquei tão obcecada com Peaky Blinders que já fui ler mais sobre a história real do gang, sobre a história de Birmingham, estou há 15 dias a ouvir a banda sonora em loop - e descobri que afinal até gosto de Nick Cave, que choque! -, ando a imaginar-me a vestir as mesmas roupas que estes moços elegantes no inverno, fiz um stalkzinho ao Cillian Murphy e já despachei mais 2 ou 3 filmes em que ele entra... Enfim, podia continuar, mas não o vou fazer. Acho que já entenderam o meu nível de adoração pela série, certo? Posto isto, vamos lá:

Peaky Blinders inicia-se em 1919 e é uma história de um gang constituído pela família Shelby, ciganos de Birmingham. Os irmãos Shelby, Arthur, Thomas e John, são recém chegados a casa depois de terem lutado na I Grande Guerra Mundial. Chegaram com medalhas de honra e com traumas profundos. Têm também um currículo repleto de transgressões e violência. 


Os Peaky Blinders são conhecidos pelas apostas ilegais e pelas boinas com lâminas cosidas na dobra da frente e usadas como arma quando as coisas dão para o torno (que é quase sempre). 


Na cidade são temidos por todos e estão acima da Lei. Com a polícia e outras autoridades compradas, é muito mais fácil prosseguirem com os negócios ilegais. O chefe do gang era o irmão Shelby mais velho, Arthur. Porém, Thomas (Tommy), rapidamente se mostrou mais esperto e apto para liderar o grupo. Este é o início de Peaky Blinders. O resto, é preciso ver ;)

Vi as 5 temporadas numa semana. Assim, num bufo. E mais houvesse - há-de haver, lá para o final do ano, dizem. E o que é que a série tem de especial? É uma mistura de sucesso, na verdade: 
1) começamos com a construção muito rica das personagens, especialmente a de Tommy, a personagem principal, que é enigmático, misterioso. Tommy é tão lindo como louco (nunca sabemos bem no que está a pensar). É astuto, inteligente e tem uma postura maravilhosa. É o pilar da família e do gang. Não se deixem enganar, porque pode ser uma autentica besta. Arthur é o mais louco de todos, completamente traumatizado pela guerra e pelo abandono do pai. Vê no irmão um líder e uma âncora. John e Finn são os mais novos e especialmente o primeiro vai ganhando destaque à medida que as temporadas vão avançando. 
2) a dinâmica da série é avassaladora. Num momento estamos a suar das mãos de adrenalina e no momento seguinte estamos a afogar-nos na tristeza das personagens. 
3) a banda sonora é per-fei-ta. 
4) o guarda-roupa é de sonho, especialmente o dos homens. 
5) há muita arma, muita violência, explosões e lutas. 
6) o papel das mulheres é fortíssimo nesta série. Apesar de ser uma época em que elas não eram commumente tidas em conta, no seio dos Peaky Blinders elas estão muitas vezes a assumir as rédeas e a controlar as situações.

Há também um outro fator interessante em Peaky Blinders. É que apesar da história ser maioritariamente imaginada (é levemente inspirada num gang), consegue enquadrar na perfeição vários momentos históricos como a I Grande Guerra Mundial, o movimento das Sufragistas, a ascensão de Winston Churchill (que entra na série), bem como referências a Al Capone (provavelmente vamos ouvir falar mais dele na próxima temporada), à máfia italiana, à Família Real, a Charlie Chaplin, entre tantos outros.


Para vos aliciar a ver ainda vos posso dizer que entra o Tom Hardy e o Adrien Brody. 


Petyr Baelish "Littlefinger" e o Night King (referências para quem gosta de Game of Thrones) também participam, bem como uma série de outros atores que faziam parte de GoT.  E agora? ;) 

Acho que ainda vou ter muuuuuito para falar sobre esta série, mas entretanto, vejam-na, by order of Peaky Blinders!

Bom, é isto que tenho andado a ver nos últimos tempos. Ainda aguardo a nova temporada de The Crown e estou a começar a ver Pearson, um spin-off de Suits, mas ainda só vi 2 episódios e, por isso, não tenho muito a dizer. Sugeriram-me algumas séries no Instagram e acho que vou por aí agora ;)


Sem comentários: